3. Eu o Trouxe ao Mundo Real

Esperei alguns segundo e nada... então perguntei novamente;

Anderson: Angel, você está aí?

Nada aconteceu...

Anderson: afff eu deveria saber que isso é uma paranoia... não dá nada e eu aqui com medo de uma tábua inútil.... eu me levanto e quando dou dois passos para longe do tabuleiro.... eu ouvi um ruído... bem fraco, quando me virei... o indicador havia se mexido sozinho... eu me assustei e dei um passo para trás...

Eu fiquei olhando para o tabuleiro... até que crio coragem e me aproximo dele novamente.

Eu me sento no chão bem devagar, coloco meus dedos por cima do indicador e então faço a perguntar;

Anderson: quem está aí?

O indicador se move me levando até as letras: A_N_G_E_L... fazendo com que a palavra sem fome... “Angel”

Eu me assustei...

Anderson: como posso saber se é mesmo você?

O indicador se move formando a frase “você sabe muito bem como me ver!”  

E infelizmente eu sabia mesmo, eu peguei o indicador e levei bem lentamente até meus olhos...

E então eu a vi... ela estava sentada em minha frente com a cabeça baixa e com um sorriso cínico em seu rosto... eu soltei o indicador e me levantei às pressas...

Anderson: isso não pode ser possível... você não existe, você é uma lenda...

Eu me abaixo no chão, coloco as mãos em meus cabelos e fecho os olhos... e assim repito a frase:

Anderson: não é real... não é real... não é real... NÃO É REAL!!!

Isso não é real...

Eu então abro os olhos e tudo estava perfeitamente normal, eu me levantei e o tabuleiro estava do mesmo jeito que as meninas deixaram...

Eu devo estar louco... aqui foi só meus pensamentos... isso que dá ficar lendo isso, me deito e não me aproximo mais do tabuleiro.

3:00

Ouço um barulho na cozinha e acordo... não era minha mãe porque ela só chega depois das quatro, eu me levantei devagar, coloquei meus chinelos e desci as escadas...

Lampião... é você?

De repente uma gaveta da cozinha se fecha com força....

Anderson: QUEM ESTÁ AÍ?? EU VOU ATÉ A COZINHA BEM RÁPIDO E NÃO VEJO NINGUÉM SE FOR VOCÊ TENTANDO ME ASSUSTAR LAMPIÃO, SÓ PORQUE TE RESPONDI... VAI SE VER COMIGO DEPOIS...

Ninguém diz nada o silencio toma conta do lugar por alguns instantes...

Aii, já chega! Eu acendo a luz...

Não havia ninguém em nenhum lugar... de repente o gato da minha vizinha aparece do meu lado e me assusto.

CARAMBA… gato idiota, você deve ter pulado a janela, pego ele no colo e o levo para fora...

Quando eu entro eu vou até a cozinha e apago a luz quando eu chego no 7° degrau da escada em que eu estava subindo para ir ao meu quarto, eu escuto uma risada cínica e bem falhada vindo da sala...

Quem está aí?? Eu não vou perguntar de novo... escuto um barulho que fazia meus ouvidos “sangrarem” como se alguém arranhasse um quadro negro...

Que merda é essa... pare com isso... seja lá quem for... PARE! Eu fui para sala na intenção de acender a luz...

Xxx: você já leu tanto sobre mim, e até hoje não sabe que não gosto muito da luz... ela me agarra por trás.

Meu corpo entrou em choque, eu não sabia o que dizer ou fazer... eu então deixei uma lagrima escorrer em meu rosto...

Anderson: c-c-como.... c-como é p-possível?? Perguntei quase entrando em pânico...

Xxx: nunca brincou com um tabuleiro ouija Anderson... nunca saia sema permissão da entidade... e jamais...

Anderson: ... saia sem dizer adeus... eu completo sua frase, sair do jogo sem dizer adeus é como deixar uma passagem entre o mundo humano e o mundo dos espíritos, dando assim chance dos demônios e entidade virem para o nosso mundo... por favor... n-não me mate!

Xxx: você sabe quem sou, não é verdade?

Anderson: Sei...

Xxx: diga meu nome.

Anderson: A-ANGEL... Eu falo num tom baixo enquanto escorrem lágrimas em meu rosto.

Xxx: Quero que dia alto... QUAL O MEU NOME ANDERSON???

ANGEL: isso Anderson... você é um garoto muito inteligente! Ela dizia num tom sarcástico enquanto encostava sua cabeça em meu ombro e acariciava meu cabelo.

Anderson: o-oque quer c-comigo?

Ele ri cinicamente...

ANGEL: o que acha que vim fazer aqui Anderson...? ela disse num tom irônico.

Anderson: m-me matar?!

ANGEL: não só a você... mais como a todos que você ama... então o que eu fiz com ele apenas que sentisse na pele o que eu seria capaz sendo visto apenas por ele… Decidi então brincar com ele com uma faca da sua cozinha cortando então o seu lábio inferior que o fez sangrar e muito...

Anderson: por favor... n-não m-me m-mate... me desculpa se te chamei se te incomodei... as lagrimas caem... sinto m-muito...

Minha mãe chega em casa no exato momento em que ela ia falar algo...

ANGEL: não pense que se livrou de mim! Ela sussurrou... logo depois ela me jogou no chão e desapareceu.

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