Sam congelou ao ver a o enorme corpo de Axel parado na porta. Sua postura era ainda mais intimidadora do que a de Vlad, que quando ouviu sua voz, afrouxou o aperto em seu pescoço de imediato.
Ela sentiu ainda mais calafrios quando ele transformou aquela agressão em um leve toque, enquanto se virava para o irmão, e em tom de malicia respondeu:
— Apenas vim dizer a Sam, que pode ficar com a caixinha. — Ele voltou seu olhar para ela, e acrescentou como uma carícia — Para que se lembre de mim.
Axel se moveu tão rápido que Sam não conseguiu nem piscar, em um momento ele estava parado há vários metros deles, e no outro ele puxava Vlad de perto dela pelo ombro, o jogando para trás.
Vlad infelizmente conseguiu se equilibrar, e não caiu.
Sam viu Axel se colocar a sua frente de modo protetor, a visão que ela tinha dele era de suas costas largas e seus ombros.
— Não vim aqui para brigar, Axel. Pergunte a Sam porque estou aqui. Vamos, pergunte. — Insistiu Vlad.
O coração da loba quase saiu