Parte 14

- Médera, me perdoe! Eu fui egoísta quando sugeri que criassemos vida aqui, que tivéssemos um filho. - Krakor percebia o sofrimento do amor de sua vida, ali, prestes a parir e se arrependia de ter colocado a vida dela em risco, fazendo algo com ela que ninguém já havia feito antes, pelo menos não no nível dela.

- Meu amor... Quando você quis criar vida em um planeta apenas para que eu fosse feliz, não imaginei que poderia existir... Existir maior prova de amor. - Médera conseguia falar por um momento, apenas com leves gemidos de dor, agora que os picos de dores haviam diminuído. Mas sabia que assim que as contrações voltassem, não conseguiria sequer pensar, quanto mais falar. Sua gestação já durava 12 meses e não imaginava que poderia ser possível não ser finalmente o momento do nascimento. Ela nunca teve filhos em sua primeira vida, mas imaginava que nenhuma gestação em Erulen pudesse ser como aquela sua.

Quando viu Krakor pela primeira vez, praticamente um Deus todo poderoso
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