Meu primo tenta manter o respeito entre chefe e funcionário, mas cada tentativa apenas intensificava a tensão. Conseguia ouvir uma respiração raivosa e passadas violentas zanzando impaciente.
— Ouça! — Adriel dá mais um passo à frente — Vou te dar uma oportunidade, não ouse me desafiar. — e continuou a rosnar furioso.
— Sr. Lobo, não estou lhe desafiando, estou apenas poupando minha prima de mais sofrimentos.
— Não quero que você não se aproxime da minha esposa, até eu dizer o contrário. Estamos entendidos?
Ele ignora cada pedido.
Senti os músculos de Tomás ficarem mais tensos, o calor do seu corpo e a inquietação aumentava com o medo que se apoderava do meu peito.
— Não seja ridículo! — disse Tomás.
— Tem certeza disso? Quer mesmo testar minha capacidade?
A ira de Adriel só aumentava, à medida que os penosos segundos passavam e meu primo não cedia a sua ordem.
— Eu não vou fazer isso. Sr. Lobo.
— Considere-se demitido! E vou garantir que você não consiga mais um emprego decente