"Por favor, não chames o Sylvain! implorou Úrsula. "Não quero que ele me veja assim. Já foste almoçar com ele, sei que são chegados. Foi por isso que fiz uma má jogada. Regras são regras, mas também temos de ter em conta o interesse humano, não é? Não posso pagar a taxa de penalização exorbitante da empresa Tremont. Farei o meu melhor para o reembolsar. Deixa-me levá-lo comigo, está bem? Vou ser sincera... O meu marido vai divorciar-se de mim se o Sylvain não for comigo. Não vou receber nada, vou ter que partir sem um único cêntimo. Depois de aguentar aquela família durante tantos anos, acabaria por não receber nada. Nem consigo imaginar isso. Por favor, ajudem-me. Não é que as empresas Tremont precisem do dinheiro".

Arianne sentiu-se ligeiramente culpada ao ver Úrsula naquele estado. Talvez ela não devesse ter sugerido mentir sobre a pena? Afinal de contas, a pena não era assim tão grande. Sylvain era mais do que capaz de a pagar. A empresa Tremont nunca obrigaria ninguém a assinar u