Apesar de sua reação, a raiva de Amélia se agitou em seu interior, e completamente cega por uma mistura de raiva e dor, ela parou na frente dela e lhe deu um par de bofetadas com toda a raiva que as palavras dela lhe causaram.

«Cale a boca, imbecil! Não se meta com a minha filha, porque da próxima vez que você voltar a dizer algo contra ela, a que vai ficar muda é você porque eu vou arrancar a sua língua.»

O som das bofetadas ecoou na sala, deixando todos em silêncio por um momento. Lisya, com a bochecha avermelhada, olhou para Amélia com uma mistura de surpresa e ódio.

Alejandro, saindo de seu estupor inicial, se interpôs entre as duas mulheres, seu rosto uma máscara de fúria mal contida.

«Amélia, meu amor, por favor, me deixe resolver isso.»

Ele dirigiu seu olhar para Lisya, seus olhos ardendo de raiva.

«Como... como você pôde fazer algo assim?», perguntou finalmente Alejandro, sua voz apenas um sussurro. «Como você pôde maquinar que um filho meu nascesse sabe-se lá onde? Como você