Larissa Fernandez
— Pode passar na casa da minha mãe? — perguntei ao Augusto.
— Tudo bem! — era bem perto, então já estávamos chegando.
— Sinto falta da época que eu buzinava para você abrir a porta dessa sala pra mim! — falou ele.
— Bom... eu nunca mais recebi flores, também! — reclamei.
— Vou trazer! Prometo! — falou me dando um selinho.
Eu desci do carro, e fui para a casa da minha mãe, mas o Augusto chamou:
— Querida, eu vou precisar dar uma saída, pode me esperar aqui? — perguntou.
— Tudo bem! — se aproximou de mim e me deu um beijo casto.
Entrei na casa, e a minha mãe veio me ver.
— Olha, que milagre! Dois dias seguidos, veio ver a mãe! — me abraçou.
— Não! Ontem eu não vim! — respondi.
— Claro que veio! Estava diferente ontem, com aquele vestido curto, que não sei como o Augusto não reclama!
— Vestido curto? — questionei.
— Sim!
— Vermelho?
— É! O que foi filha? Você está mesmo bem? Parece pálida! Não engravidou já,