Shayne, Shayne, Shayne...
Enquanto estava inconsciente, parecia que havia uma voz familiar e agradável de mulher a chamá-lo.
Era Yanny.
O som parecia distante, vago e ténue.
"Yanny... Yanny... Yanny... Yanny..."
O inconsciente Shayne agarrou-se firmemente à mão de Yanny.
Yanny agarrou-lhe os lábios e sulcou-lhe as sobrancelhas, olhando para ele. Ela arrancou a mão várias vezes da dele antes de a puxar com sucesso.
Samuel estava inclinado junto à porta da enfermaria do doente e perguntou: "O que é que vais fazer com ele? Ele saiu desta maneira porque tentou salvá-la, certo?"
Yanny saiu da enfermaria e disse calmamente: "Uma vida por outra vida. Ao mesmo tempo, quando ele foi a Fairy Creek e me salvou, também arrisquei a minha vida levando o teleférico para o procurar. Eu não lhe devo nada".
Samuel olhou para Shayne na cama. Ele disse objectivamente, sem quaisquer emoções: "Sim, não lhe deves nada mas ele ainda te deve. Ele nunca saberá os danos permanentes que sofreste graças a ele".