- O quê? Do que diabos você está falando? - reclamou Roger, franzindo a testa.
"Fui eu quem salvou sua vida quando você foi sequestrada, já que o carro em que nos colocaram bateu"
- Eh... isso é mentira.
"Por que eu mentiria para você?"
- Porque ao me dizer isso, você pensa que vai me fazer sentir mal por tudo e que eu vou voltar para você porque me sentirei em dívida, mas não.
"Nunca fiz isso por essa razão"
- Ah, não? E então, qual foi essa razão?
"Eu te salvei porque éramos amigos e eu gostava de você"
- Ha... essa é boa, eu nunca tive uma amiga muda.
"Isso é porque perdi minha voz quando criança, não nasci muda" - disse irritada, franzindo a testa.
- Chega, suas desculpas esfarrapadas não me importam e agora você vai voltar para casa comigo - declarou, agarrando-a com força pelo pulso direito.
Débora tentava se libertar, mas a angústia a invadia porque não tinha como pedir ajuda e não queria voltar àquele lugar.
- A... - tentou se forçar a gritar, mas só sentia como machucava a gar