CHRISTIAN REPETIU as palavras que pensou em voz baixa sem perceber, e, quando caiu em si novamente estava desesperadamente em prantos.
O policial estendeu a mão até seu ombro esquerdo tentando inutilmente consolá-lo, ambos perceberam que foi um ato mais constrangedor do que consolador.
–– Sinto muito, meu jovem – disse mais uma vez o policial respeitosamente, entendendo que aquele era um momento de muita dor.
Logo em seguida, Christian assentiu e o policial saiu silenciosamente sentindo que o mundo havia sido derrubado sob os ombros daquele jovem.
Lá fora, o policial pediu:
–– Por favor, senhores, vamos deixá-lo em paz por algumas horas, depois podem dar os pêsames, mas nesse momento, ele precisava ficar sozinho.
***
HORAS DEPOIS, NÃO TINHA mais ninguém na frente da casa, apenas um carro Ford preto, com duas pessoas dentro.