Hanna
— Ao que parece, ele está tendo febres. O corte que sofreu foi profundo.
— Onde ele está?
— Aqui no castelo tem uma ala apenas para os servos. Ele tem seus aposentos lá.
— Entendi. Nesse caso, acho que vou lhe fazer uma visita. Eu queria mesmo vê-lo.
— Sim, faça isso. Ele irá gostar de te conhecer.
— Eu preciso ir agora. O príncipe já deve estar achando ruim minha demora e não quero ser punida.
— Tudo bem. — Abraçou-me e eu paralisei. — Gostei de te conhecer, espero que sejamos boas amigas, Hanna.
— Mais uma vez, obrigada.
Saí pensando na situação do servo, de jeito nenhum ele podia morrer. Eu devia ir lá e conferir sua situação com meus próprios olhos, afinal, eu sou a mais interessada.
— Se o servo desse bastardo morrer, não sei o que farei… — murmurei baixo, talvez as paredes tivessem ouvidos.
…
Já perto do amanhecer, não via o momento de ver os primeiros raios de sol, para que enfim, fosse embora.
Estava cansada de tanto ficar em pé e andar para todos os lugares, aquele m