Chegada a noite, todo o quarto de Bara ficou iluminado pela lua, tanto quanto no jardim. Já deitada na cama, surpresa com a quantidade de iluminação, se pôs a admirar a lua junto do camafeu para se encontrar logo com Nemuru. Com pouco tempo, ela se encontrava no jardim dele e Nemuru estava na fonte da primeira noite em que se encontraram.
– Olá Nemuru!
– Bara! Prazer revê-la. – cumprimentou ele com um largo sorriso.
– Está tudo bem com você Nemuru? – perguntou Bara com a lembrança do estranho ancião em sua mente.
– Sim, porque não estaria. – respondeu ele tentando convencer a si mesmo.
– Por nada não.
Bara sentou-se ao lado de Nemuru e começou a observar a água.
– Por quanto tempo você fica nesse jardim Nemuru?
– Como assim? – Nemuru começou a desconfiar da conversa.
– Ah. Uma hora... três... a noite toda... quanto tempo?
– Desde os meus sete anos que tenho vivido neste jardim.
– E quantos