Capítulo 50

Minha mãe tomava alguns remédios, entre eles, um para pressão, outro para dormir e um antidepressivo que em hipótese nenhuma poderia ficar sem.

O humor dela, escilava constantemente.

O equilíbrio entre os dias bons e os dias ruins, se dava por causa desse medicamento.

Um dia, eu acordava e tinha uma pessoa com sorriso no rosto, me oferecendo café.

No outro, uma pessoa extremamente mal humorada.

Tudo parecia lhe consumir.

Os problemas alheios, eram absorvidos de maneira doentia por ela.

Mamãe se aflingia pelo problema do vizinho que mal conhecia.

Do parente distante, a quem ela tinha contato de vez enquando e assim por diante.

Nos dias ruins, acabava descontando coisas que não lhe eram cabíveis, em cima da única pessoa que vivia com ela. Eu.

Por nunca saber qual o humor que predominaria no dia dia, deixava primeiro, que esboçasse uma reação matinal.

Não me lembro do nome do antidepressivo que toma

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