Saí do presídio com a cabeça latejando, o que estava se tornando comum.
Sara se mostrava cada vez mais aberta ao falar da mãe, mesmo tendo nos conhecido há pouquissimo tempo. Sua confiança em mim, parecia surgir a cada encontro.
Era incrível, aquela mulher irônica e debochada havia desaparecido.
O que encontrava diariamente, era outra pessoa.
A voz de uma mulher que precisava se livrar de seus próprios fantasmas.
No entanto, quando começava a falar da mãe, não parava.
Parecia estar em transe.
Focava o olhar em um ponto cego e me deixava em dúvida, no que era imaginação ou o que era real.
Algmas vezes precisei respirar fundo.
Sara, narrava tudo de maneira fria e constante.
Contudo jamais terei a oportunidade de conhecer Regina, mas começava a ver que havia naquela mulher algum descontrole emocional, talvez um distúrbio psíquico.
Evidentemente, no final da nossa conversa Sara abriu um s