Um psicopata ataca mulheres. Esse psicopata se apaixona por uma garota. Ao mesmo tempo, tem um relacionamento aberto com outra mulher. Ele tenta administrar essa situação bizarra. De repente, as coisas começam a dar errado. E ele... surta. E o pior vai acontecer. Suspense em alto nível.
Leer másJODERYMA TORRES
A LOIRA
DA FAÍSCA
"A LOIRA DA FAÍSCA", de Joderyma Torres.
Publicado no excelente site BUENOVELA, em outubro de 2021.
Livro de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência. Inventei tudo isso, meu. Juro. Eheheheh.
Obra dedicada ao meu filho William Macto, a quem amo muito e que é, acima de tudo, um grande amigo.
Obrigado por tudo, William, meu filhote.
Você é gente boa.
INTRODUÇÃO
Olá, prezado leitor!
Aí está mais um livro da minha coleção.
Sentei à mesa, peguei meu computador, tomei uma boa xícara de café, e comecei a atacar o teclado.
Dias depois, surgiu este intenso romance.
Trata-se de um romance de suspense, com grande teor psicológico, que evidencia o quanto o cérebro humano pode ter problemas e alienações.
Narra a estória de um psicopata que ataca mulheres. Estupra e às vezes mata.
Ao mesmo tempo, se envolve num triângulo amoroso. É amado por uma bela morena, mas está apaixonado por uma linda loira. Tudo ia muito bem e as perspectivas, do ponto de vista dele, eram as melhores possíveis.
De repente, as coisas fogem do controle e ele... surta!
A partir daí, suas ações se tornam dramáticas e imprevisíveis. A violência aumenta e...
Suspense em sua carga máxima.
Recomendo.
Levantou-se e apontou a pistola. — Sente-se, Patrícia. Sente-se, senão irei atirar. Vamos! — Mas… por que, Macto? O que eu f-fiz de errado? — Não p-pretendo matá-la. Por favor, sente-se. Quero apenas desabafar. VAMOS! OBEDEÇA, GATA! Patrícia, os olhos marejados, sentou-se. Estava pálida e as mãos tremiam. Olhava para ele, incrédula. — Eu te amo, Macto — ela revelou, emocionada. — Não sei quem você é, nem o que fez, mas te amo. Amei desde a primeira vez em que coloquei os olhos em cima de você, no restaurante. De pé, olhava para ela. Uma lágrima desceu por sua face, sem que pudesse evit
Num primeiro momento não soube o que dizer. Aqueles olhos azuis tinham o incrível poder de embebedá-lo de desejo e paixão. O poder de mexer com seu coração, com sua libido, com sua loucura. Oh, como era linda! Parecia feita de mármore, como uma deusa do paraíso ignescente! Maravilhosa! Perfeita! Oh, como desejava aquele corpo. Sim, sim. Queria aquele corpo! Queria e iria obtê-lo, custe o que custasse. — Não vi teu irmão — respondeu, convicto. Ergueu o cano da pistola e o apontou para ela. — Deve ter saído. Levante as mãos. Você precisa vir comigo. LEVANTE AS MÃOS, SHEILA! Ela rapidamente levantou as mãos. Parecia em pânico. Tentava entender o que aquele homem queria com ela, mas não conseguia. Beleza! Ok, ok. Tudo parecia sob cont
Nossa! Por que não tinha pensando nisso antes? Sheila! A loirinha Sheila, sua deusa do amor eterno! Onde ela estaria? Estaria, naquele momento, sozinha na casa, vendo TV ou estudando ou teclando? Poderia entrar na casa dela em segurança, sem o risco de esbarrar no irmão dela ou em outro parente qualquer? E agora? Pegar a “coroa” ou pegar a loirinha? O que seria mais fácil? Ou menos difícil? Suspirou e passou a mão direita no cabelo. Então, eis que tomou sua decisão. Decidiu arriscar. Colocando-a em prática, ligou o Uno e saiu do local, em ritmo acelerado, voltando para o bairro “FT-3.42”. Minutos depois, entrou na rua Péricles Avron com as m&atild
Piedade?!? Essa… essa… menina estaria com pena dele? Pensaria ser ele um pobre-coitado, tímido, carente e solitário? Pensaria ser ele um retardado mental, que preferia utilizar cartas piégas para tentar conquistar adolescentes desconhecidas? Estaria ela pensando que ele fazia isso com todas as garotas? Escondendo a ira, fez o caminho de volta (sem olhar para trás) e, antes de abrir o portão pequeno da casa 14, aí, sim, deu uma olhada na direção da casa nove. Torceu para que ela estivesse parada, perto do murinho, encarando-o de forma carinhosa, talvez alimentando a hipótese de mudar de ideia. Leda ilusão. Sheila já tinha entrado. Ignorou-o por completo. Ignorou-o de forma brutal! Uma vez dentro da casa, sentou-se no sofá, ligou a luz, a TV e o ventilador e começou
Era um olhar realmente hostil, de alguém acostumado a brigar. Seria adepto de algum tipo de luta? Seria do tipo nervoso? Capcioso? Curioso? Protetor? A pergunta que fez, segundo sua ótica, foi incoerente, fora da lógica. Como poderia achar que sua irmã tenha feito algo errado? Seria Sheila uma garota birrenta e mimada? Ou do tipo que aprontava todas? Já o irmão dela demonstrava ser do tipo esnobe, atleta, o maioral da escola, o cara que estava por cima da carne seca, irresistível e imbatível, que sempre protegia a irmã de possíveis abusadores. Sinistro, sinistro. — Oh, não. É apenas sobre um trabalho. Rotina, entende? — Ah, sim. Como é seu nome? — Macto. — Um minuto.&nbs
SEGUNDA PARTEHOMEM AZARADO Estava vazia! Terrivelmente vazia! Angustiantemente vazia! Num átimo de segundo, a compreensão invadiu seus neurônios, clareando suas ideias e dando-lhe a exata noção do que estava acontecendo. Tudo ficou muito claro! — Merda! — vociferou, baixinho, tentando a controlar a raiva, que consumia seu corpo como se fosse um ácido diabólico. Teria sido ignorado? Desrespeitado? Rejeitado??? Controlando a ira, que dominava seu cérebro e sua capacidade de raciocinar, não quis analisar, naquele moment
Último capítulo