Blém, blém!
Acordou assustado, os olhos arregalados, sem saber onde se encontrava. Estaria num buraco, repleto de sombras sinistras por todos os lados? Preso por correntes? Que barulho era aquele? Seria o chamado do demônio? Ou o som da perdição? Sua desorientação durou alguns segundos.
Depois, reconheceu os contornos do quarto (seu aconchegante quarto!) e se acalmou. Não havia buraco nem sombras sinistras. Não havia demônios! Sentou-se na cama de casal e esticou os braços, espreguiçando-se. Bocejou. Olhou o visor do relógio: 7h55min.
Blém, blém!
Novamente a campainha. Seria a polícia? Estariam os malditos policiais ali, prontos para levá-lo? Impossível,