– Eu não tenho nada para ouvir. – falei, voltando-me contra a porta para poder sair. Ele se colocou a minha frente.
– Vou precisar fazer escândalo para sair daqui?
– Você não quer me ter longe, Marcela. – ele falou convicto.
– Estranho. Não acho que leia a minha mente tão bem assim. – na verdade, era assustador que soubesse daquilo. – Agora, se me dá licença...
– Eu não dou. Você vai me ouvir antes de sair dessa sala. – ele falou mandão.
– Não acha que estranharão quando nos virem aqui sabendo de nosso antigo relacionamento, professor? – perguntei pirracenta. – Estamos terminados, lembra?
– Não precisamos estar. – ele falou baixo.
&nda