A Espada da Alma
A Espada da Alma
Por: Juck Olegário
Prólogo – I

Numa época de heroísmo e bravura, quando o tempo enxergava seus primeiros milênios, o deus Allifar criou uma raça não humana para desafiar os seus iguais. Devido a sua violência e loucura, suas crias foram chamadas de monstros.

Os monstros passaram a atacar o continente de Bralia. Eles destruíam e pilhavam tudo em seu caminho.

Os humanos não tiveram outra saída e iniciaram uma verdadeira cruzada contra os seus inimigos. Os combates logo passaram a violentas guerras.

Sob a proteção do seu deus, todos os monstros conseguiam usar magia divina, àquela executada pela fé do mago.

Cada dia mais os humanos enfraqueciam, o exército de monstros conhecido como Caterva marchava para a conquista da vitória. A desesperança começou a brota nos corações e mentes de muitos que presenciavam o horror da guerra.

Mas em meio ao sofrimento e o medo, surgiu um grande guerreiro conhecido como o Mago de Luz.

Com ele nos campos de batalha, não apenas a esperança retornou, mas também as chances de vitória. Sua fama era tão grande que inúmeros guerreiros de todas as partes do mundo vinham para aumentar as fileiras do seu exército.

Em pouco tempo a Caterva foi diminuindo e o número de vitórias dos homens crescendo.

O objetivo do Mago de Luz não era apenas o de derrotar os monstros, mas sim derrotar o seu deus, pois se Allifar caísse, a sua magia divina perderia o efeito.

Num longo combate, o deus Allifar acabou sendo derrotado pelo Mago de Luz.

Após cumprir sua missão, ele se retirou dos campos de batalha e levou seus dois aprendizes consigo. Um deles seria escolhido seu sucessor.

Desde esse dia, nunca mais se ouviu falar do poderoso mago ou de seus aprendizes.

Os registros aqui se tornam contraditórios e como os próprios não se manifestaram até os dias atuais, é desnecessário narrar o resto.

Uma pena, pois embora o deus Allifar tenha sido derrotado, os monstros retornaram ao mundo. Sua guerra contra a humanidade continua. Poucos se atrevem a enfrentá-los. A cada dia mais a Caterva avança por Bralia, sem resistências ao seu poderio.

Mas um velho mago ainda não desistiu de lutar. Em sua oficina ele cria a única arma que pode deter os monstros definitivamente...

O Monstrumtelum.

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