Boa noite, meninas! ✨ Nosso casal finalmente pode respirar em paz, sem a sombra do perigo rondando. Agora, vamos para o tão esperado felizes para sempre? 💖 Sei que essa história foi longa, mas agora que chegou ao fim, já estou sentindo saudades desse casal. Sempre fica aquela sensação de vazio ao concluir um livro, não é? Mas a jornada continua! Nos vemos nos próximos capítulos! Obrigada por estarem comigo até aqui. 💕
Na cidade de Luxemburgo, após prolongarem um pouco mais aquele momento íntimo, enquanto seus filhos ainda dormem, Vivienne e Dominic seguem para um banho rápido. Sob a água morna, trocam carícias e beijos apaixonados, sem pressa, aproveitando os últimos instantes de tranquilidade antes que o dia comece de verdade. Assim que terminam de se vestir, como se tivessem um radar perfeitamente ajustado aos pais, o primeiro choro ecoa pela babá eletrônica, seguido pelos outros. Dominic e Vivienne trocam um olhar cúmplice, um sorriso brincando em seus lábios antes de seguirem de mãos dadas para o quarto dos filhos. Lá dentro, são recebidos por pequenos olhinhos sonolentos e bracinhos se esticando em busca de aconchego. Com paciência e carinho, eles se revezam entre alimentar, trocar e acalentar os bebês, aproveitando cada momento, mesmo no meio da rotina agitada. Quando finalmente terminam e os pequenos estão confortáveis e felizes, a campainha toca, anunciando a chegada dos convidados. Domi
O dia seguiu envolto em amor, risadas e momentos que pareciam pequenos para o mundo, mas imensos para Vivienne. Enquanto todos compartilhavam o almoço e se encantavam com cada expressão dos bebês, ela sentia seu coração transbordar. Viver aqueles momentos em família era mais do que uma realização, era a cura silenciosa de todas as feridas que carregou ao longo da vida. Pela primeira vez, não havia solidão, não havia vazio, somente amor em sua forma mais pura e incondicional.Ela sempre desejou pertencer a algo maior, ser envolvida por laços que não fossem apenas de sangue, mas de afeto genuíno. E agora, ela tinha isso. Ela era profundamente amada, acolhida pela família do homem que conquistou seu coração e que, de todas as formas possíveis, lhe deu tudo o que nunca soube que poderia ter.Dominic não somente lhe deu amor, ele a ensinou a se amar, a se permitir ser feliz, a aceitar que merecia tudo aquilo. E, acima de tudo, ele lhe deu filhos lindos, que agora eram o centro do seu mund
O tempo continua avançando, trazendo consigo uma calma que há muito parecia inalcançável. A normalidade, antes somente um sonho distante, finalmente se instala plenamente na vida de Dominic e Vivienne. Todos os seus amigos e familiares já conheceram os trigêmeos, celebrando juntos a chegada dessa nova fase repleta de esperança e felicidade. Agora, com os bebês completando seis meses, eles começam os preparativos para retornar a Reims, o lar que idealizaram cuidadosamente, onde plantaram sonhos, promessas e planos que agora estão prontos para serem vividos plenamente.— Você quer visitá-la antes de irmos? — Dominic pergunta, com suavidade, os olhos atentos fixos no rosto de Vivienne, enquanto toma um gole de café. Sua voz é calma, gentil, carregada de compreensão. Ele sabe o peso que essa pergunta traz, já que Florence foi extraditada para o Centro Penitenciário de Luxemburgo. Ele não quer pressioná-la, deseja apenas que ela saiba que, seja qual for sua escolha, ele estará ao lado de
Por um momento, o tempo parece suspenso. O nome ecoa em sua mente, trazendo consigo uma enxurrada de lembranças e sentimentos que se misturam em seu peito, apertando-o com uma força quase sufocante. Ela pisca, tentando afastar a onda avassaladora que a invade, mas é inútil. Ainda não sabe como processar tudo aquilo, como separar o passado do presente, como impedir que as memórias roubem a paz que, há tão pouco tempo, começou a encontrar.— Posso permitir que a entrada dele seja liberada? — Silvia pergunta, sua voz carregada de cautela, enquanto observa Vivienne atentamente.— Sim. — Vivienne responde, mas a hesitação em sua voz trai a certeza que tenta demonstrar. Seu olhar vacila por um instante, como se sua própria resposta a surpreendesse.Silvia assente com a cabeça, os dedos ágeis digitando no celular. Em poucas palavras, concede a permissão para a entrada de Grant, sem desviar os olhos da tela.— Por favor, senhora Valens, me deixe sozinha. — Pede, sua voz firme, mas carregada
A visita de Grant deixou um sentimento estranho em Vivienne, uma inquietação silenciosa que ela não sabe exatamente como nomear. Não sentiu dúvidas na sinceridade do pedido de perdão, havia algo real em suas palavras, algo que parecia pesar sobre ele como uma culpa que nunca o abandonou. Mas, ao mesmo tempo, ela sabe que não pode simplesmente abrir as portas da sua vida e deixá-lo entrar.Não sem antes conversar com Dominic. Grant pode ter buscado redenção, mas Dominic também carrega feridas profundas causadas pelo avô. Ele merece ser ouvido, merece ter o direito de decidir se o homem que um dia trouxe tanta dor ainda tem espaço, mesmo que pequeno, em suas vidas.Vivienne respira fundo, tentando afastar os pensamentos, enquanto caminha em direção ao berço dos filhos. A única certeza que tem agora é que seu presente e seu futuro pertencem a eles e a Dominic. Juntos, decidirão o que fazer com o passado.A tarde parece se arrastar, cada minuto passando com lentidão, principalmente para D
Dominic e Noah trocam um olhar, uma conversa silenciosa acontecendo entre eles. O homem que um dia representou poder, influência e controle absoluto agora está prostrado aos pés deles, implorando por algo que eles não sabem se podem conceder.A cena diante deles parece quase irreal. Grant Muller, o homem que por anos ditou regras, manipulou, feriu sem hesitação, agora está ali, suplicando. Então, Dominic deixa escapar uma risada seca, o som carregado de sarcasmo e incredulidade.Sem pressa, ele contorna sua mesa, a postura relaxada, mas os olhos cortantes. Quando se senta em sua cadeira, cruza os dedos sobre a mesa e inclina ligeiramente a cabeça, observando o homem à sua frente como se estivesse analisando um estranho.— O senhor passou a vida inteira exigindo que nos curvássemos diante de você e agora, veja só, é o senhor quem está ajoelhado diante de nós. — Dominic começa, a voz firme, inabalável, sem um traço de compaixão. Ele observa o avô de cima, o olhar carregado de uma frieza
Vivienne continua deslizando os dedos pelos cabelos dele, mas percebe haver algo diferente. A ligação entre eles sempre foi intensa, mesmo nos momentos em que não se entendiam completamente. Agora, porém, parece transcender palavras. Eles simplesmente sentem um ao outro, no silêncio, no toque, no olhar.E naquele instante, ela sabe. Algo o inquieta, algo pesa sobre ele. E, sem precisar perguntar, ela apenas continua ali, oferecendo o conforto de que ele nem sabia que precisava. — Ele foi até você? — Vivienne pergunta, enfim quebrando o silêncio. Sua voz é suave, mas carregada de significado. Dominic ergue a cabeça, os olhos encontrando os dela, absorvendo cada palavra. — Ele esteve aqui também. — Revela, mantendo o olhar fixo no dele.— Por que você o recebeu? — Dominic pergunta, a inquietação evidente em sua voz. A simples ideia de seu avô ter estado ali, perto dela, o incomoda mais do que deveria. Seu olhar se estreita, a tensão se acumulando em seus ombros, enquanto ele se levanta
Dominic absorve cada palavra de Vivienne, deixando que seu significado se assente dentro dele. Mas, ao contrário dela, ele não está pronto. Não naquele momento. O perdão ainda é um território desconhecido, uma porta que ele não consegue abrir. Ele não está pronto para dar esse passo. Não está pronto para permitir que Grant conheça seus filhos.Ele precisa de tempo. E Vivienne, com a compreensão silenciosa que sempre teve, percebe isso. Ela não o pressiona, não o julga. Apenas o apoia, do jeito que sempre fez, com paciência, com amor, com a certeza de que, quando ele estiver pronto, não precisará atravessar essa jornada sozinho.Um mês se passou e eles continuam na cidade de Luxemburgo. Como se algo os prendesse ali, sem razão aparente. A mudança planejada se tornou somente uma promessa adiada, um passo que simplesmente não conseguiram dar.Então, motivados pelas palavras de Vivienne, Margot e até de seu avô paterno, Dominic e Noah encontram finalmente a coragem para seguir em frente. E