Capítulo V

Após Cezar passar o valor dos dois produtos, Benedito colocou a

mão no bolso, puxou umas notas guardadas e pagou o comerciante.

Retornando com o troco, o comerciante ouve as frias palavras do cliente revoltado.

‒ De hoje em diante eu não piso mais aqui. Seu produto contém

ouro. Sou um homem pobre, mas digno e honesto. Pelo que acabei de

ver, aqui não é lugar para homens como eu. Passar bem.

‒ Benedito, o senhor tem de entender que...

‒ Por favor, a partir de hoje eu estou morto e enterrado para o senhor, assim como senhor vai estar morto e enterrado para mim.

Benedito colocou a filha na carroça e partiu para casa. Durante todo

o trajeto o cavalo que havia visto de manhã o acompanhava.

‒ Olha, filha, que cavalo bonito.

‒ Onde, papai?

‒ Ao lado dos nossos.

‒ Papai, só vejo os dois cavalos que puxam a carroça.

Pelo fato de
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo