XVIII - CEMITÉRIO DOS INOCENTES

XVIII - CEMITÉRIO DOS INOCENTES

ESCUDEIRO: Existia uma donzela em minhas reminiscências. Eu a olhava como se nunca tivesse antes olhado alguém antes. Parecia que juntos nos completavam. Certo dia, após cavalgarmos a noite inteira, seus pés cansados pediram para parar a longa jornada. Em um grande rio, via a vida exuberante dos animais que passavam ali, mas que não cantavam. O olhar era de alguém na espera por ternura há anos, com olhos verdes como safira que me olhavam como duas portas secretas. Eu às vezes me queixava por estar tão longe dela. O seu coração batia como se batesse num tambor, cada vez mais rápido. Suas mãos continuaram a gelar e suas pernas e braços ficaram trêmulos, aflitos com o futuro que não se pode revelar.

CAVALEIRO: Procuramos a donzela em perigo, jamais a encontramos. Nem nos vales, nem

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