Quando entrei na propriedade de Aneliese e o carro estacionou na frente da porta principal da mansão térrea de paredes creme e janelas brancas, minha irmã já me esperava.
O lugar era rodeado por árvores, muita natureza, jardins e um playground de madeira gigantesco sob a sombra de uma figueira.
Um carro de bebê com uma boneca dentro estava ao lado da porta, deixando claro o quanto seria complicado ter um filho, já que significava muita coisa fora do lugar.
Aneliese me deu um beijo na bochecha e me convidou a entrar:
- Problemas no paraíso, Gabe Clifford?
- Por que acha isto?
- Nunca na vida o vi deste jeito – analisou-me dos pés à cabeça – Foi assaltado?
- De certa forma sim... Quase levaram o coração que não tenho. – Sorri, sem jeito.
Aneliese gargalhou e foi me conduzindo em direção ao jardim de inverno, que praticamente fazia com que tivéssemos que atravessar toda a casa. Chegamos junto da bandeja de café com biscoitos que a empregada trazia.
- Você precisa disto! – ela me alcançou