Brenda acordou lentamente, sentindo uma luz branca que lhe queimava os olhos. Teve que fechá-los de novo, frustrada com o desconforto, e começou a contar lentamente para se acalmar. Em seguida, com cautela, abriu-os novamente, deixando que seus olhos se acostumassem pouco a pouco ao brilho do quarto.Quando finalmente pôde olhar ao redor, percebeu que estava deitada em uma cama de hospital. Ao seu lado, um monitor emitia um leve bipe constante, medindo seu ritmo cardíaco e pulso. O som era monótono, mas ao mesmo tempo tranquilizador, como se lhe assegurasse que ela ainda estava ali, viva.Brenda estava desorientada. Não lembrava como havia chegado ali, mas o pânico começou a tomar conta dela quando sua mente a levou de volta ao momento em que a dor a havia derrubado. Lembrou-se claramente do sangue escorrendo por suas coxas, do medo que a paralisou e dos gritos que havia lançado em busca de ajuda. A lembrança era tão vívida que lhe causou um nó no estômago."O bebê..." pensou, levando

Quando chegaram ao apartamento, Brenda se dirigiu ao seu quarto, mas antes de entrar, cruzou com Alexandra, que interveio e lhe perguntou com preocupação como ela se encontrava.— Foi só um susto, nada mais. O médico nos disse que devo ser mais cuidadosa, agora que minha gravidez não é apenas de um bebê, mas sim de trigêmeos.Quando a mulher explicou isso, Alexandra arregalou os olhos, sem poder acreditar que ela estava esperando três bebês, de modo que, depois de assimilar a ideia, se aproximou e deu um abraço em Brenda. Aquele afago era o que a jovem tanto precisava naquele momento para se sentir melhor, era quente e doce vindo de Alexandra.— Olha, você é uma mulher muito forte, uma jovem muito corajosa e eu vou contribuir para que sua gravidez seja adequada e você não corra nenhum outro risco — assegurou com amabilidade sem soltá-la, depois se separou um pouco, olhando-a nos olhos com um sorriso no rosto.— Muito obrigada pelo seu apoio — emitiu quase inaudível.Depois, Marilyn ta

Quando o árabe se apresentou em seu escritório naquela manhã, estava de mau humor porque havia acordado com uma horrível ressaca que nem mesmo o medicamento que tomou acalmou.Aurora estava do lado de fora e tinha medo de entrar em seu escritório, mas se sentia pressionada pelo fato de ter que entregar-lhe uma informação importante, então armou-se de coragem para entrar no escritório de seu chefe mal-humorado.Mesmo tentando ser firme ao andar, seus passos eram vacilantes, finalmente ela estava ali, em frente à escrivaninha dele, e com a mão trêmula a estendeu, deixando o documento sobre a superfície. O homem levantou os olhos, e ela sentiu que a queimava apenas com o olhar.— Bom dia, Senhor Abdelaziz. Sinto muito se estou interrompendo algo, mas preciso entregar estes documentos — admitiu, quase tremendo em seu lugar.— Você tem mais algo para me dizer?— Não, é tudo. Com sua permissão — acrescentou ao receber seu outro olhar, quase a expulsando do escritório.Ela saiu apavorada dal

— Você pode me explicar com quem você estava no telefone? — exigiu saber o homem, olhando-a intensamente, e ela desviou o olhar, incomodada com seu potente olhar acinzentado. — Brenda...— É sério que você vai me perguntar dessa maneira, como se fosse algo ruim?— Bom, se não é algo ruim, então me diga.Ela revirou os olhos.— A pessoa que me ligou é uma amiga, trabalhei com ela no meu emprego anterior. Ela só estava ligando para me avisar sobre o retorno dela. Ela planeja voltar para o país, queria que eu soubesse.— Qual é o nome da sua suposta amiga?Com incredulidade, ela o olhou. Não podia acreditar que ele estava duvidando de suas palavras.Bufou.— Madelaine. Por que "suposta"? Pare de me fazer parecer uma mentirosa.Ele exalou profundamente e continuou no que estava fazendo. Ela já não tinha apetite.— Você vai deixar o prato quase cheio?Ela negou, não queria ser rude apesar de tudo, por isso comeu um pouco mais, mesmo sem querer. Depois de um tempo, ambos saíram daquele rest

Ambos finalmente subiram para o quarto, Brenda ficou perplexa vendo o lugar cheio de luxo, tudo era tão elegante ali.— É... impressionante — murmurou Brenda, mais para si mesma do que para Haidar.Ele não respondeu. Simplesmente deixou sua jaqueta sobre uma cadeira e começou a desabotoar os punhos da camisa, como se estivesse completamente alheio a ela. A mulher, por sua vez, ficou de pé perto da porta, sem saber o que fazer.— Você vai ficar aí a noite toda? — perguntou Haidar finalmente, com um tom que parecia mais zombeteiro do que sério.Brenda apertou os lábios, sentindo como a irritação começava a substituir seu nervosismo.— Não, claro que não — soltou, caminhando para o lado oposto do quarto.Ela se sentou na beira da cama, olhando para as mãos enquanto tentava se acalmar. Ele bufou e se perdeu no banheiro antes de voltar, estava trocado, com roupa de pijama. Ela franziu a testa.— Este costumava ser meu quarto de jovem, embora algumas coisas tenham mudado, minha tia pensa em