O silêncio nos aposentos de Nadine era opressor. Ela estava febril, lutando contra o cansaço. A ferida estava selada, mas a exaustão a mantinha na borda da consciência, onde o toque da morte parecia um sussurro constante bem no pé de seu ouvido.A porta se abriu. O frio que invadiu o quarto não era apenas climático, mas a manifestação da essência de Draconis. Johan entrou. Ele havia lidado com Taddeus, e o ar ao seu redor carregava o peso de decisões irrevogáveis.Ele dispensou os guardas com um gesto seco, sua atenção fixada inteiramente em Nadine. Seu rosto, embora sem ferimentos físicos visíveis, estava marcado por uma exaustão sombria, a tensão de um Rei que havia sacrificado sua própria disciplina.— Você está acordada.. Posso dizer que você me deu um verdadeiro susto — Sua voz era baixa, um som grave que mal quebrava o silêncio, mas que carregava um pesar incomum.Nadine tentou mover o braço, mas a fraqueza era esmagadora. Seus olhos se fecham de novo, mas com calma ela diz, com
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