— Vocês vão na trilha? — Gabi perguntou.— Eu confirmei. — Luísa deu de ombros. — Apesar de eu não gostar de caminhar ou de insetos e nem acho que uma vista bonita valha eu arriscar minha vida.— Foram esses exatos motivos que me fizeram recusar. — Emília contou.Gabi levantou a mão.— Idem, amiga.— Eu confirmei, não vou pagar nada por isso mesmo. — Marina explicou.—Nós duas então, amiga. — Luísa assentiu.Isa sentou ao lado delas de repente.— Suas falsas! Vocês sabem que o Felipe

Ander, no qual, estava tão sem entender o que estava acontecendo quanto Mário.— O que ela tá fazendo? — Ander perguntou.Marina deu um suspiro baixo. Por algum motivo, ela estava nervosa. A situação a deixava assim. A trilha ficava cada vez mais densa e difícil a ponto de o sol sumir nas árvores e Ander estava ao seu lado, de shorts e tênis.— Ela tá tentando deixar a gente só para eu poder me desculpar. — Marina disse.Marina percebeu a surpresa de Ander. Assim como percebeu os passos dele ficando mais lentos. Ela o acompanhou. Eles ficaram alguns segundos em silêncio. Marina já teve que apresentar seminários para uma turma inteira, já teve que defender ideias que ela nem tinha estudado sobre, e ela era muito boa nisso. Mas abrir a boca e pedir desculpas para Ander estava sendo mais difícil do que fazer uma apresentação sem ter estudado.— Então... — Ele começou.— Eu sei o que eu fiz e, acredite, eu me arrependo. Eu não devia ter avançado em você daquele jeito, foi mal mesmo.Ander

Noite do Karaokê. Marina sabia que a ideia veio de Isa. Na verdade, quase toda a programação era a cara de Isa. Elas eram um grupo que frequentava karaokês sempre. Elas performavam números e cantavam com emoção depois de algumas cervejas. E Isa se encarregou de tudo isso. O karaokê era numa sala privada onde eles podiam pedir drinks à vontade. E assim elas fizeram. O total de convidados que ganharam o fim de semana no resort era de umas 15 pessoas, então a sala estava cheia na medida certa. Era dividida em 2 sofás com uma mesa cada e o palco bem na frente. Marina estava em um dos sofás com Luísa, Emília, Gabi, Ana Paula e Isa. Felipe estava com os padrinhos e outros amigos no outro sofá, e duas amigas de Isa estavam no palco cantando.As meninas brincavam de adivinhar o sabor do drink, o que acabou sendo muito engraçado quando elas esqueciam a resposta. Isa pediu hambúrgueres e batata frita para jantar e só por volta das 21:00 que elas decidiram que estavam bêbadas o bastante para can

Eles estavam lado a lado, era até desconcertante olhar um para o outro tão perto assim. Cada balançar fazia seus braços se tocarem, o vento fazia o cabelo de Marina voar e levava o cheiro doce sua pele, até Ander. E ele não deixou de notar quando o vento levantou levemente o vestido transparente que Marina usava por cima do biquini, deixando uma boa parte da sua coxa a mostra. No fundo, Ander sabia que nem a maior náusea do mundo faria daquele passeio antirromântico.— Ah, finalmente. — Ander falou assim que o barco encostou na lancha.Ander levantou com Marina ao seu lado e os dois saíram do barco. Pôr os pés na lancha foi quase como pôr os pés em terra firme. Balançava significamente menos que o barco e um cheiro agradável de algo doce, que dessa vez não vinha de Marina, emanava no ar.Marina e Ander procuraram pelo resto do grupo até encontrá-los todos numa grande mesa posta. Marina entendeu na hora de onde o cheiro doce vinha. Logo atrás da mesa, uma fonte de chocolate funcionava

As meninas se ajeitaram abrindo a rodinha. Isa se levantou com sua sacolinha e foi a frente delas. — Eu tirei uma vagabunda. — Isa começou. — Ela é a vagabunda mais obscena que eu conheço, ela precisou andar para o Chico Moedas correr. Na mesma hora, duas mãos se levantaram e Marina e Emília falaram (gritaram) em uníssono.— Luísa!Luísa colocou a mão no peito, como se estivesse profundamente ofendida. Mas no fim, se levantou e foi receber o presente de Isa. De dentro da sacolinha, ela tirou uma lingerie preta rendada em formato de macaquito. Haviam aberturas nas áreas mais íntimas e ainda vinha acompanhada de um acessório em formato de rabinho de gato.— Isso aqui seria ofensivo se eu realmente não fosse usar. — Luísa ponderou. Ela guardou sua lingerie e se virou para as amigas. Isa aproveitou para sentar no lugar de Luísa.— Eu tirei o terror das calouras. A "sapatão" mais gostosa que fazia qualquer hétera virar a casaca durante seus tempos de solteira. — Luísa anunciou.— Gabi! —