CAPÍTULO 31: ELE VAI SE CANSAR DE VOCÊ―Sebastian... ―Isabella virou-se esperando ver seu marido, seu sorriso desapareceu quando viu Inesa na porta, olhando-a com olhos hostis e quase soltando fumaça pelas orelhas. ―O que você quer? ―perguntou franzindo a testa.Inesa fechou a porta atrás de si com um movimento deliberado e avançou em sua direção, seus saltos ecoando no piso de mármore.―O que eu quero, Isabella, é colocar você no seu lugar.Isabella cruzou os braços, tentando manter a calma.―Não tenho tempo para seus jogos. Se tem algo a dizer, diga logo.Inesa sorriu friamente, um sorriso que não alcançou seus olhos.―Oh, tenho muito a dizer. Para começar, não posso acreditar que você tenha a ousadia de pensar que pode me substituir. Sebastian pode ter escolhido você, mas todos sabemos que você é apenas uma distração temporária.Isabella sentiu um nó no estômago, mas não deixou Inesa perceber.―Você não tem ideia do que está falando. Você...Inesa soltou uma gargalhada fria.―Você

CAPÍTULO 33: AGORA TENHO UMA FAMÍLIAEmbora Isabella tenha se sentido magoada pelas palavras frias de Sebastian, aceitou que ele tinha razão. Ela estava cometendo o erro de se envolver, afinal, ele tinha sido claro.―Pensei que... ―disse Amelia, mas Sebastian a interrompeu.―No entanto, não se engane. Não é sua mãe biológica, mas é minha esposa e, portanto, sua mãe a partir de hoje.Amelia cerrou os dentes, mas continuou com seu teatro.―Quanto à sua amnésia, bem... é lamentável, mas honestamente não entendo o que isso tem a ver comigo. Fui eu o responsável? ―Sebastian a olhou com frieza. ―Fico feliz que finalmente se lembre, Amelia. Agora poderá seguir com sua vida, espero que longe de mim, claro. Na verdade, não estou interessado em retomar nada. Como você mesma disse, agora tenho uma família. ―olhou ligeiramente para Isabella e sorriu. ―E se me der licença, tenho um voo para pegar, vou para minha lua de mel.Virou-se e ajudou Isabella a subir no carro. Nicholas não se virou tão ráp

CAPÍTULO 35: NÃO SIGNIFICA QUE EU A AMESebastian olhou para Isabella e viu a ansiedade em seu rosto.―Precisamos ir a um hospital, vamos a um hospital, Sebastian ―disse ela, com a voz cheia de medo.―Sim, sim, você tem razão ―respondeu ele, carregando seu filho nos braços e caminhando depressa para o carro.Em pouco tempo chegaram ao hospital mais próximo. Nicholas foi examinado e agora estava descansando em uma cama. Sebastian e Isabella esperavam ansiosos na sala de espera quando o médico finalmente saiu para falar com eles.―Senhor e senhora, Nicholas está bem. A hemorragia nasal foi um sintoma comum de sua doença, mas entendo que pode ser muito alarmante ―disse o médico com voz calma.―É normal isso acontecer? ―perguntou Isabella, ainda com o rosto pálido.―Sim, devido à condição de Nicholas, é algo que pode acontecer. Seu sistema imunológico está mais comprometido, o que pode causar essas hemorragias ―explicou o médico.―Estamos fazendo tudo possível para cuidar dele? ―perguntou

CAPÍTULO 37: ELA NÃO ERA VOCÊ.Isabella acariciava o cabelo de Nicholas quando ouviu a porta fechar com força. Seu coração disparou. Levantou-se e abriu lentamente a porta do quarto, descobrindo que as chaves do carro não estavam mais lá.―Ele foi embora? ―sussurrou.A dor tomou conta de seu peito ao pensar em Sebastian. A ideia de que ele tivesse saído sem dizer nada a machucava profundamente, como uma adaga cravada em seu coração. Sabia que seu relacionamento era um acordo, mas no fundo havia começado a alimentar esperanças de algo mais. Por que essa sensação de perda era tão intensa?―Talvez seja melhor assim, Isabella, talvez seja melhor ―disse a si mesma, embora não pudesse evitar que as lágrimas começassem a se formar em seus olhos.Enquanto isso, Sebastian dirigia em alta velocidade, suas mãos apertavam com força o volante e seus lábios se comprimiam ainda mais."Por que você se importa? Por que diabos você se importa se ela te rejeita?", gritou em sua mente.Mas sabia a respos

CAPÍTULO 39: INDIFERENÇA—Você vai mesmo fazer isso?—Sim, estou certo.O sono abandonou Mateo rapidamente. Saiu da cama totalmente nu e olhou para a rua pela janela.—Bem, o que posso dizer? Estou feliz. Você está tomando a decisão certa. Isabella é uma boa mulher e não é como Amelia. Você não pode condenar todas por causa de uma.—Então, vai me ajudar?Sebastian olhava de vez em quando para o banheiro.—Conte comigo. Te enviarei uma mensagem quando tiver tudo pronto.—Ótimo, e você sabe, não quero nenhum erro.—Deixa tudo comigo. Não é à toa que sou popular entre as mulheres.Sebastian revirou os olhos e desligou. Deixou o celular na mesa de cabeceira e fingiu dormir. Quando Isabella saiu, olhou rapidamente para ele e suspirou, depois foi preparar o café da manhã.Sebastian, com os olhos entreabertos, observou como Isabella se movia com graça pelo quarto. Sua determinação se fortalecia a cada segundo que a via. Não queria perder a oportunidade de demonstrar seus verdadeiros sentimen