Nathaly Observei o homem tagarelando ao meu lado enquanto andávamos pelo centro. Por um acaso do destino, ou perseguição, nos encontramos no centro da cidade, onde meus braços já estavam cheios de sacolas com roupas de bebê. Ele fez a gentileza de colocar tudo em seu carro grande e agora estamos procurando outra loja, mas dessa vez de móveis. _ Você não deveria andar sozinha, poderia ter me chamado._ Tenho minha própria vida homem, você tem esposa e a sua vida. Não entendo porque toda essa vontade em me perseguir. _ Usei um tom de deboche e ele riu. Na realidade tem um pouco de verdade, mas não vou entrar em muitos detalhes._ Foi apenas coincidência. Vim na farmácia e encontrei você. _ Ele parou assim que viu a loja. _ Olha só, e ainda está em promoção!_ Sim, isso é ótimo. _ Murmurei. Entramos e me encantei com cada móvel que vi. Diferente das outras lojas fui muito bem tratada, talvez porque estou ao lado do Roger, provavelmente, mas fui bem recepcionada._ Podemos tomar um sorv

Nathaly_ Não, sem chances, eu não vou! _ Resmunguei irritada. Liam revirou os olhos de novo.Já estou me arrependendo de não ter colocado esse homem para correr daqui._ Deixa de ser chata, loira, e vamos logo! Aposto que você vai adorar ver a cara de surpresa do meu irmão quando nos ver juntos!Olhei mais uma vez para ele que provavelmente está completamente maluco. Cruzei meus braços e voltei a me jogar no sofá. Por incrível que pareça quero voltar para Nova Iorque, voltar para aquele apartamento que foi meu cativeiro durante muito tempo, mas que agora só consigo pensar que talvez eu finalmente vá ter uma residência fixa, um lugar para poder chamar de lar. _ Bom, se você não vai, eu vou! _ Disse ele levantando e ajeitando a camiseta chique que sempre usa._ Não! Não conte que estou grávida… por favor!_ Por que ?_ Porque não Liam… eu… eu não quero que Ollie saiba, não por enquanto. Não sei se me sinto à vontade com esse assunto.Ele fechou a cara. Seus passos foram certeiros até

LiamO caos havia se instaurado nos portões do condomínio. Vários repórteres, vindos de todos os lugares possíveis estavam gritando pelo meu nome e o nome de Nathaly.Pelas informações que recebi, foi informado que Nathaly estava sendo mantida em cativeiro, e que eu, o CEO mais bem sucedido e famoso de NY sou um agressor. Fiquei muito puto, muito mesmo e pensei em gritar e esbravejar, mas ao ver Nathaly tão nervosa, sentada na cama e roendo as unhas decidi me acalmar. _ Oi loira, como você está? _ Perguntei ao entrar. Ela levantou rápido, coisa que não poderia fazer em sua atual situação. _ Eles foram embora? _ Perguntou receosa. _ N-Não.. mas vou dar um jeito de nos tirarem daqui, pode ficar tranquila. _ Tentei sorrir, mas foi difícil e saiu falso._ Que sorriso mais falso, não faça mais isso. _ Acabei rindo e ela também. Peguei Nathaly pelo braço e a puxei para um abraço apertado. _ Já sente ela chutar? _ Preciso distrair Nathaly de todas as formas que eu encontrar até que con

Nathaly Fizemos um verdadeiro malabarismo para conseguir despistar alguns fotógrafos que estavam de plantão em frente ao prédio.Liam ficou bufando o tempo inteiro durante a nossa fuga e isso me deixou irritada.No fim das contas, paramos em uma barraquinha de cachorro quente, e comi dois em uma sentada só._ Caramba, cuidado pra não se engasgar! _ Murmurou ele enquanto me encarava de soslaio. _ Revirei meus olhos e ele riu. _ Acho que essa garotinha vai nascer a minha cara!_ Coitada, vai ter cara de bunda igual ao pai. _ Ei, como assim?_ Liam, você está com cara de bunda, e não é uma bunda bonita! Agora foi a vez de Liam revirar os olhos. _ Nathaly, quantos exames você fez até agora?Liam sabe de praticamente todos os meus passos, e ainda sim me faz essa pergunta?Não me orgulho nem um pouco em ter me perdido até aqui com essa gestação, mas não me culpo por ter ficado com medo._ Quase nenhum…_ Hum.. bom, agora que todos sabem da bebê, o que acha de irmos amanhã colocar esses

Liam SmithUma pulga foi parar atrás da minha orelha pois a reação da garota foi muito estranha. Passei uma parte da manhã trancado no meu escritório, assinando uma diversidade de documentos até que finalmente me liberei. Abri o aplicativo de câmeras do prédio que a muito tempo eu não abria e acessei a câmera da recepção. Fiquei um tempo observando a menina trabalhando. Ela é bem organizada, tem um caderno que usa apenas para anotações, mas ainda sim acho que não chega nem aos pés de Emma. Fiquei quase uma hora observando os movimentos da menina, e entre um gole de café e água, ela tomou duas vezes algum tipo de medicação. Isso me deixou ainda mais intrigado, pois quando ela levantou devagar parecia estar com dor.Sei que é comum mulheres sentirem dor, porque tem seus períodos mais delicados onde seus corpos ficam sensíveis, mas ainda sim soa muito estranho. Alguns minutos depois ela entrou na minha sala com uma pilha de documentos que veio por entrega. Fechei a tela do notebook par