Capítulo 31 — Só... é lindo demais.Narrador:Eros deslizou a mão entre as coxas dela e, com uma suavidade absoluta, começou a acariciá-la. Não havia pressa. Apenas um ritmo lento e quente, que a fez tremer por dentro. Sasha soltou um longo suspiro e, em seguida, um gemido contido, enquanto o prazer tomava conta dela em ondas suaves.—Eros...—Shhh —ele a acalmou —Apenas sinta, meu amor...Ele a preparou com paciência, sentindo como seu corpo se abria passo a passo, como sua respiração se acelerava e seus quadris se moviam em busca de mais. Só então, quando a sentiu pronta, ele se incorporou levemente e procurou a gaveta. Tirou um novo preservativo, abriu-o com os dedos trêmulos, e ela olhou para ele com uma mistura de nervosismo e desejo.—Posso...? —perguntou, apontando com o olhar.Eros entregou-lhe o preservativo com um sorriso encantado. Sasha pegou-o, com uma timidez encantadora. Desta vez sem pressa. Sem vergonha. Apenas com o desejo de conhecer, de tocar, de sentir. Ela se incl

Capítulo 33 — Você está me envenenando de outra maneiraNarrador:Eros a secou com uma toalha macia, sem pressa, como se cada carícia fosse parte de um ritual. Ele tirou as gotas do pescoço, dos ombros, do ventre. Fez isso em silêncio, com devoção. E depois cuidou de si mesmo. Pegou outra toalha e passou-a pelo seu torso ainda úmido, pelos seus braços marcados, pelo seu cabelo despenteado. Vestiu uma calça de algodão, baixa, que ficava pendurada nos quadris, deixando à mostra a linha marcada do seu abdômen. Sasha não conseguia parar de olhar para ele, e ele percebeu.Ele lhe lançou um sorriso torto enquanto se aproximava do armário e tirava uma camiseta sua, daquelas velhas e confortáveis, que cheiravam a ele. — Vista — disse ele, estendendo-a para ela. — Ela pegou, ainda enrolada na toalha. Ao se livrar dela e vestir a camiseta, Eros ficou olhando para ela. Ficava grande nela, sim.Mas nela... era outra coisa. O tecido mal tocava seus quadris, o decote caía solto em um ombro, e o perf

Capítulo 35 — Já está demorando, senhor AdlerNarrador:Roman deixou-se cair na poltrona com um suspiro de satisfação, ainda com a pele úmida, o peito ofegante e os lábios marcados pelo desejo. Apoiou a cabeça no encosto e esticou os braços, esperando por ela. Olhou para ela com aquele sorriso torto que sempre a deixava sem fôlego.— Venha cá — disse ele — Quero que você se deite sobre mim.Aylin caminhou lentamente, completamente nua, com a segurança de quem sabe que é adorada. Subiu na poltrona com cuidado e sentou-se sobre ele, recostando as costas no peito de Roman. Ele a envolveu com os braços, como se precisasse senti-la colada a ele, como se não pudesse tolerar nem um centímetro de distância.Suas mãos começaram a acariciá-la lentamente, desde os quadris até a barriga, subindo depois pelos lados do corpo até que suas palmas repousaram sobre os seios dela. Ele a beijou no pescoço, atrás da orelha, com aqueles beijos que não pediam nada, apenas diziam “estou aqui”.— Eu te amo, Ay

Capítulo 37 — Esse peixe está louco!Narrador:Na cozinha da pensão, Natalia mexia a panela com concentração enquanto o aroma da manteiga começava a impregnar o ar. As pipocas já estalavam ritmicamente, e ela calculava que em alguns minutos estariam prontas.Ao fundo, na sala, ela podia ouvir perfeitamente as vozes de Sofia e Mateo, os gêmeos Adler, discutindo, mais uma vez, sobre qual desenho animado assistir primeiro.— Eu disse que íamos começar com o do dragão! — reclamava Sofia, à beira da indignação.— Mas você escolheu da última vez! Agora é a minha vez! — respondia Mateo, subido no sofá, com um cobertor pendurado no ombro como se fosse uma capa.Natalia sorriu, sem parar de mexer a panela.— Ai, meu Deus... isso vai ser uma maratona — murmurou para si mesma, divertida.Apagou o fogo, retirou a panela e despejou cuidadosamente o conteúdo em uma tigela enorme. Com a mistura quente nas mãos, espiou pela porta da cozinha.— Vamos lá, cineastas! — chamou, elevando um pouco a voz aci

Capítulo 39 — Dois mesesNarrador:Ainda com os corpos unidos, a respiração ofegante e os músculos trêmulos, ele encostou a testa na dela, com os olhos fechados.— Droga, Naty... você me desarma — sussurrou, com aquela voz rouca que nascia entre o desejo e a verdade.Ela não respondeu imediatamente.Apenas olhou para ele e, com os dedos ainda entrelaçados na nuca dele, murmurou:—Você também faz isso comigo.Ele acariciou sua bochecha com as costas da mão, como se não quisesse parar de tocá-la nunca mais.—Teria sido bonito... se naquela vez não tivéssemos fingido estar bêbados. Se tivéssemos começado algo de verdade.Natalia piscou uma vez... e outra. E então o afastou suavemente, ainda sem tirar os olhos dele, mas com firmeza. Ele entendeu. Ajudou-a a descer da bancada. Vestir-se rapidamente, sem dizer nada. Não por vergonha, mas porque o momento assim o exigia. Como se agora o urgente não fosse voltar a se tocar... mas sim conversar. Natalia ajeitou a camiseta enquanto procurava as