Violeta Existe uma frase bem clichê que diz: Quando a saudade não cabe no coração, ela escorre pelos olhos. Bem, eu não poderia dizer que ela está mais que certa. Meus pés correram tão depressa quanto eu podia, ou me superaria, só sei que cheguei em tempo recorde até o meu pai. Não parecia em nada com o piloto renomado que eu conhecia, nem com o meu pai que prezava pelo seu físico. Estava mais magro, abatido, e eu só confirmei quando o abracei. Eu não fazia ideia que Ítalo faria isso, o libertaria em troca de Bexley. Duvidei que Dimitri permitira tal ato, e não achei justo com Manu, mas quando meus braços enrolaram o pescoço do meu pai, que eu senti seu calor paterno, uma parte da menininha dele soluçou, molhando sua camisa, e ali eu fiz morada por alguns segundos. Senti mamãe ainda perplexa atrás de mim, completando o nosso abraço. — Só Deus faz ideia de como senti saudades, minhas meninas. — Sua voz, mesmo baixa e fraca, foi audível aos nossos ouvidos. — Sentimos tanto
Ler mais