CHIARA Por duas vezes, Eros me levou ao céu com os seus toques e carícias, e depois me chutou de lá.Apesar de está ciente de que Eros agiu certo em relação ao preservativo, não pude evitar uma pontinha de frustração.Talvez por querer demais estar com ele para ter que parar, ou talvez por achar que, por algum motivo, ele não acreditou que eu tenha os meus métodos contraceptivos. O que deve ter de garota por aí que daria tudo para engravidar do lindo e milionário herdeiro da família Makris. Isso nem sequer passou na minha cabeça, não tenho pretensão de ter filhos tão cedo. Minha atitude em relação a Eros foi apenas de confiança. Mas, mesmo me sentindo frustada, ele me fez enxergar que eu estava errada.Tomo outro banho. Ao terminar, decido estudar um pouco, até que o sono venha.Tento me concentrar, mas a simples constatação de que o meu deus grego está bem no quarto ao lado, não me deixa concentrar nos livros.Droga, vou tentar dormir.Guardo tudo e me deito. Zombo de mim mesma, f

EROSEntre uma aula e outra na universidade, eu tive uma ideia, então liguei para Emma para me ajudar com o meu plano.Procuro na agenda do celular o número do telefone fixo da casa. A chamada é atendida no terceiro toque.— Emma, aqui é Eros. Eu preciso da sua ajuda.— Pois não, Sr. Eros.— Eu gostaria de levar Chiara para um passeio, será que você poderia preparar as coisas que ela mais gosta de comer?— Claro que posso — ela fala, animada.— Pego no final da tarde, tudo bem?— Sim. Vou caprichar.— Obrigado, Emma! — Falo, encerrando a ligação.[...]Já passa das 16:00 horas quando saio da sala do médico. Voltarei no dia seguinte para pegar o resultado dos exames que ainda não ficaram prontos, alguns já estão comigo. Dirijo até a casa da Chiara com o meu novo carro. Nada dos bebezinhos super esportivos que sou fascinado. Tenho alguns planos, que irei defini-los depois de uma conversa franca com o meu pai, e não posso me dar a certos luxos por enquanto, apesar de que, tinham umas be

ChiaraComo senti falta das sensações que Eros me causa. O meu deus grego sabe como me fazer ficar desnorteada de prazer.— O que acha de tomarmos um banho antes da gente comer? — Sugiro, me virando de frente para ele.— Acho uma boa ideia. — Eros fala, com o rosto bem próximo ao meu, acariciando os meus cabelos.Nós vestimos as nossas roupas, levamos as louças e talheres até à mesa da sala de jantar e subimos as escadas até o andar de cima.— Acho que vou me perder por um tempo dentro dessa casa — brinco. Eu achava a nossa casa muito grande para minha mãe e eu, mas esta casa é pelo menos três vezes maior.— Espero que sempre que se perder, seja em meus braços — Eros fala, me prendendo na parede. — O que você tem, Chiara? Acabamos de fazer um sexo incrível, e já estou ansiando por mais. — Agora não, maninho, eu estou faminta — falo, tentando me desviar dele.Eros coloca a mão na parede para que eu não possa sair.— Também estou faminto — ele fala, com a voz carregada da luxúria. Sua

CHIARAEros não falou que me ama de volta, mas isso não fez com que a nossa noite deixasse de ser especial.Ouvir um "eu te amo" de volta iria ser incrível? Sim, eu não seria hipócrita de dizer o contrário, mas sei que o que temos é especial.Estou quase dormindo na banheira quando Eros enrola a toalha no meu corpo e me leva em seus braços para a cama.Fico levemente envergonhada, mas me permito deitar a cabeça em seu peito.Ele me coloca na cama, vai até a sua mala e pega uma outra camisa.— Poderia sugerir da gente dormir sem roupa, já que o quarto está bem aquecido, mas corria um sério risco de eu não te deixar dormir — Eros fala, me ajudando a vestir sua camisa.Ele veste uma cueca branca, e céus, não consigo fingir costume.Que tentação.— Queria escovar os dentes — falo, entortando a boca.Eros vai até a sua mala, pega duas escovas na embalagem e um creme dental.— Eu penso em tudo, eu sei — ele sorri, presunçoso.Vamos até o banheiro escovar os nossos dentes e voltamos para a

EROSNão posso deixar que Chiara vá dessa forma. Preciso esclarecer as coisas com ela.Quando o carro dela deixa o estacionamento, Atlas se aproxima.— Seu rosto está horrível — falo.— O do Apolo não está muito melhor.— Me leva até a outra universidade da Chiara?— peço.Talvez eu consiga conversar com ela no pátio da outra universidade, antes de entrar para a primeira aula.— Não seria melhor esperar ela esfriar a cabeça? — Ele pergunta.— Atlas, por favor! Eu preciso falar com Chiara ou vou enlouquecer.— Tudo bem, vamos.Entramos no carro, e ele dá partida. — Vai mais rápido, Atlas.Meu irmão acelera.— É capaz de você invadir a sala da Chiara se ela já estiver entrado na sala de aula.— Não pensaria nem duas vezes.— Eu sei disso. — A propósito, obrigado por ter brigado com aquele idiota para me defender e pela carona.— Irmãos são para essas coisas.Após alguns minutos avistamos o carro dela. — Olha ali — Atlas aponta.— Vai! Não perde ela de vista.Estamos há alguns metros