MaxSaí da sala com a raiva fervendo em cada célula do meu corpo. Não era o casamento com Anijah que me atormentava. Na verdade, casar com aquela ruiva de língua afiada que me faz perder a cabeça seria o de menos. O que realmente me consumia era ser forçado a ceder aos caprichos do irmão dela, sabendo que ele estava manipulando tudo exatamente como queria. Cada obstáculo que eu tentava criar era rapidamente desmontado com um argumento afiado ou uma carta inesperada.Por um momento, pensei em ir direto ao quarto de Anijah e contar tudo o que tinha acontecido, mas minha mente estava uma tempestade de emoções que eu não conseguiria controlar. Decidi ir para a academia e descontar minha frustração no saco de pancadas, na esperança de encontrar alguma clareza em meio ao caos.No entanto, mal pisei no tatame, Royal apareceu ao meu lado com uma expressão séria e uma preocupação evidente no olhar.— Dante mandou você aqui? — perguntei sem disfarçar o desânimo, deixando claro que eu realmente

— Sabe que, se fizermos isso, não haverá mais volta. — Afirmou com os lábios praticamente colados aos meus, impossibilitando meus neurônios de realizarem as sinapses da razão adequadamente.— Não me importo. Só quero você. — Disse com certeza, pois realmente não havia dúvidas em meu coração. Eu estava pronta, pronta para enfrentar todos ou qualquer um que se colocasse contra nós.— Tem certeza disso, Anijah? Você será minha, somente minha e de mais ninguém. Está disposta a substituir seu mundo por outro praticamente igual? Sabe que somos tão terríveis quanto seu irmão. Sabe que praticamos as mesmas atrocidades. Que nossa vida é manchada de sangue.Ouvir aquelas palavras me fez estremecer. Seria difícil fingir autoconfiança, me fazer de forte e indestrutível quando estava tão nervosa e insegura quanto aos assuntos relacionados ao meu irmão. Mas também não seria justo comigo deixar Russo vencer mais uma vez, comandando meus passos mesmo estando longe. Se não seguisse as vontades do meu

AnijahAcordo com uma fresta de luz batendo em meu rosto. Remexo meu corpo e braços fortes apertam minha cintura, puxando-me para mais perto. Surpresa, permaneço em silêncio, curtindo aquele momento o máximo que posso, apreciando a sensação de estar envolta nos braços de um homem como Max.Um leve constrangimento me atinge ao pensar naquilo, mas logo é substituído por satisfação e felicidade ao perceber que ele, de alguma forma, sentia o mesmo que eu. Não sei dizer se eram os mesmos sentimentos, muito menos se correspondiam ao amor que crescia em meu peito a cada dia que passava, enquanto ele se mostrava tão preocupado e prestativo em atender às minhas necessidades e felicidade. Mas sei que Max me entregava aquilo que tinha de melhor em seu coração.Sorrio feito boba, lembrando das suas palavras sussurradas em meu ouvido na noite passada, feliz por ele estar se permitindo sentir, se permitindo começar a nossa história, trilhar nosso caminho. Claro, ainda não conversamos sobre isso, m

— Não hesite. Se sente vontade, apenas faça. — Ele murmurou, seu tom carregado de luxúria. Suas palavras me trouxeram autoconfiança e, curiosa, comecei minha exploração.Iniciei com movimentos de vai e vem, como ele havia feito há pouco com nossas mãos. Era fascinante vê-lo de perto, tão grande e duro, a cabeça rosada e o corpo cheio de veias salientes. Cada detalhe parecia ter vida própria, respondendo ao meu toque.A sensação de segurar seu membro era diferente, mas confesso que me sentia muito ousada fazendo aquilo. A maneira como ele reagia, o leve arquear de suas sobrancelhas e o som rouco que escapava de seus lábios, tudo isso alimentava meu desejo de explorar mais.— Quero te chupar — falei sem rodeios, minha voz carregando a honestidade do desejo que pulsava dentro de mim. A surpresa misturada com luxúria iluminou o rosto de Max, seus olhos escurecendo ainda mais.— Porra, Anijah, estou tentando me controlar, mas assim é difícil. — Ele confessou, sua voz rouca e carregada de e

— Russo me explicou toda a situação. Sua posição dentro da Rússia, apesar de muito respeitada, ainda é delicada. Diferente da Itália, que todos serviam fielmente a Donatel sem divisões de poder, a Rússia é separada por territórios. Apesar do nosso aliado comandar a maior parte do país e ter os outros territórios sobre a sua supervisão, ainda não pode simplesmente lançar um ataque contra Lazarev sem motivos plausíveis, quebrando um contrato de casamento. Ele seria considerado um traidor, atacando o próprio país e os próprios aliados. Isso geraria um problema ainda maior, pois provavelmente, causaria uma rebelião. — Exatamente, não tenho que me preocupar apenas com Lazarev: tenho mais dois territórios em função de outros chefes que, apesar de me respeitarem e acatarem as minhas ordens, podem não achar justo a quebra de contrato com Lazarev e verem a ação como uma conspiração, levando-os a juntar forças na tentativa de assumir o poder e tirar a minha posição. Tenho os meus planos e jog