32. Dia seguinte.
Quando Dominic abriu os olhos, sentindo-se como se tivesse sido atropelado por um caminhão, depois chutado por um cavalo e, por fim, espancado por um time de rugby. A cabeça latejava, a boca estava seca e o estômago embrulhado. Ele soltou um gemido baixo, levando a mão à testa enquanto piscava lentamente, tentando se lembrar do que, diabos, tinha acontecido na noite anterior.Aos poucos, flashes desconexos vieram: whisky, Lucca, o clube, mais whisky, mais whisky... e então, blackout.— Merda — resmungou, a voz rouca, como se tivesse fumado um maço de cigarros de uma vez.O barulho de passos suaves o fez virar o rosto com esforço. Leslie entrou no quarto com um copo d'água e dois comprimidos na mão. Mas o sorriso dela não era acolhedor — era aquele tipo de sorriso que anunciava ironia à queima-roupa.— Olha só quem resolveu voltar à vida. Já era hora, né? — disse, colocando o copo na mesinha de cabeceira. — Bom dia, Bela Adormecida. Quer dizer... não tão bela assim hoje.Dominic soltou
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