AVERY WELLES — Diga-me novamente: quantas dessas pessoas são da sua família?Eu rio do comentário de Logan. Sentada na sala de estar lotada, sorrio abertamente ao ver seu desconforto enquanto as pessoas esbarram em seu ombro ou em suas costas. Finalmente, correndo para o canto mais próximo com os bancos tortos que foram puxados do fundo da garagem de Paul, ele se senta rígido como uma tábua e se recusa a se mexer, com medo de ser sugado para o mar de meus parentes barulhentos.Cantarolo, olhando ao redor da sala.— Provavelmente uns sessenta por cento. Meu pai é um de oito, minha mãe era uma de seis. Cada um deles tem no mínimo três filhos, e alguns dos filhos deles têm filhos. Paul é um de quatro, mas só tem duas tias, pelas quais tenho certeza de que ele é muito grato quando se trata de reuniões como esta. — explico a ele. — E o resto são amigos da Ju e do Paul, ou do meu pai.— O Natal deve ser caro.Eu rio e, de repente, ofego, minhas mãos se estendendo e agarrando rapidamente os

AVERY WELLES "AMOR DE BAIXA CLASSE?" A revista grossa e brilhante provoca meu eu horrorizado. A fonte em negrito estava espalhada em letras grandes por metade da página, e logo acima da foto de Logan e eu parecendo muito mais próximos do que eu conseguia me lembrar. Estávamos lado a lado, quase tocando os quadris no quintal da Ju. Minha cabeça estava jogada para trás de tanto rir e Logan tinha um sorriso largo. — Quer explicar? — Lisa sorri para mim, apoiando a mão sob o queixo. De repente, parei de almoçar, meu estômago revirou como se eu estivesse em uma montanha-russa da Universal Studios. Com as mãos trêmulas, folheio a revista e encontro a página dupla que nos cobria. Várias fotos minhas e de Logan espalhadas pelas duas páginas, todas com apenas alguns segundos de diferença, exceto uma. Ele estava segurando a porta do carro aberta, me deixando entrar no banco do passageiro antes que ele entrasse também. — Onde você conseguiu isso? — pergunto, sussurrando, com os olhos ex

AVERY WELLES O "logo" nunca chegou. Um dia se transformou em dois, depois cinco, e agora faz exatamente uma semana desde meu último contato com Logan. Uma semana desde que ele disse que daria um jeito nos tabloides que não estavam mais em cada esquina.Lucian visitava minha mesa todos os dias e todos os dias eu perguntava se Logan tinha vindo. A resposta era sempre a mesma, e seu sorriso simpático era algo normal agora. Eu me pegava olhando para o número de contato dele várias vezes ao dia, mas nunca liguei ou enviei uma mensagem. Eu era muito covarde.Tinha uma sensação da qual eu não conseguia me livrar, estivesse no trabalho ou em casa, e tinha quase certeza de que era por causa da evasão de Logan na última semana. Eu continuava achando que o veria quando as portas do elevador se abriam, mas sempre havia gente demais para realmente ver. Eu me repreendia todos os dias e todas as horas quando ele aparecia na minha mente.— Avery? — a voz calma de Lucian me cumprimenta do outro lado

AVERY WELLES Enquanto minha cabeça começava a girar, pensando se essa era a conversa constante entre a dupla, Jasmin interrompe, equilibrando dois pratos em cada mão.— Por favor, não vamos falar de negócios esta noite. — ela implora, colocando os pratos na frente de cada um de nós antes de se sentar de frente para nós e ao lado do marido, que estava sentado à cabeceira da mesa. — Eu realmente quero saber por que meu filho estava escondendo a Avery aqui, longe de nós, enquanto as fotos deles estão espalhadas por todo lugar.— Espera aí, então você é a garota por quem o Logan faltou no Soho? — pergunta Tobias, com a faca e o garfo congelando enquanto começa a devorar seu banquete.— Pai.— Tobias.Fiquei sem fôlego. Cada palavra apagada da minha mente. Os olhos de Tobias permanecem nos meus e, por algum motivo, uma sensação desconhecida se instalou em meu estômago, dando-me uma nova confiança para responder.— Sim, senhor, sou eu. — respondo. — Em minha defesa, eu não sabia que o Loga

AVERY WELLESOutra coisa sobre Logan é que ele era extremamente pontual.Oito em ponto, minha porta bateu. Apressando-me para a porta enquanto tento calçar minhas botas de cano curto, dou uma olhada na minha aparência antes de cumprimentá-lo. Seria pura sorte minha se o batom não borrasse meus dentes. Ele se vira e, sem aviso, um pequeno suspiro escapa dos meus lábios pintados.Um buquê de flores está embalado entre seus dedos e preso com outra fita de seda preta. Enquanto seu rosto estava vermelho e o sorrisinho tímido em seus lábios lembrava uma criança pequena que sabia que estava errada, eu seguro minha mão no peito.— Logan — respiro. — Elas são lindas.— Obrigado, mas acho que as flores não são mais bonitas que você... — ele brinca, sem graça, e eu dou um tapinha em seu braço, provocando. Quando me afasto, ele me entrega o buquê. — Eu estava indo para a floricultura quando te vi na cafeteria. Ia te comprar essas flores mesmo que tivesse recusado meu convite para jantar. Foi só u