NARRAÇÃO DE LARA GASPAR...OK! Eu poderia estar mentindo ao dizer que não fiquei um pouco frustrada com a saída repentina dele. Não me julguem, mas a verdade é que toda mulher carrega uma princesa dentro da sua alma, eu queria sim receber uma carona, queria ser mimada ao extremo. Aceitaria que ele segurasse em minha mão novamente, mesmo ciente de estarem sujas. Mas o que me restou, foi mandar a princesa que existe dentro de mim calar a boca e voltar para a realidade. Como havia dito, avisei que chamaria um uber. Mas ao revirar minha bolsa, reparei que minha carteira não estava na bolsa. Resmunguei ao fechar os olhos, provavelmente deixei no trabalho, pois ao ir para o trabalho a carteira estava lá. O que me restou foi ligar para Andrea, me salvar daquela situação. Prontamente ele pediu um uber, aposto que está roendo suas unhas de curiosidade, afinal estou voltando pra casa mais cedo. E comentei brevemente que o meu trabalho foi um infernö. Quando finalmente cheguei no apartamento,

NARRAÇÃO DE LARA GASPAR...Podem me chamar de safada o quanto quiserem. Mas a minha consciência está limpíssima, eu quero ficar em seu apartamento para monitorá-lo apenas, suas canelas estão roxas assim como as costas, fora a costela. Então voltei com a maleta em mãos, decidida à cuidar dele. Ao entrar no quarto, percebi que ele havia trocado sua cueca branca, por uma preta. Mas cobriu seu quadril com o edredom, parecia que seu corpo falava. "E bonito mas não é seu, tire os olhos."Sentei ao seu lado, olhei a ferida da bala, sangrava um pouco. - Eu vou cuidar disso. - Matias sorriu, mas fechou os olhos mostrando exaustão extrema. Enquanto fazia o curativo, aproveitei que ele estava de olhos fechados, admirei seu corpo, seu peitoral é lindo. Dá vontade de passar as mãos...Matias me fez parar de pensar quando abriu os olhos. Ele olhou o curativo e depois olhou em meu rosto. - Obrigado... - Ele sussurrou. - Não precisa agradecer. - Sorri fechando a maleta. Estava me perguntando com

NARRAÇÃO DE LARA GASPAR...Como poderia eu conseguir pegar no sono após ser confrontada por ele?! Ele me chamou de virgem, em claro e bom som. Isso sim é humilhante... Como se não fosse rüim o suficiente, virei-me de costas, lhe dando uma boa noite. Cheguei à conclusão que Matias, tem o dom para me fazer calar a boca, não é qualquer um que consegue tal façanha. O silêncio no quarto se fez presente, o ignorei por completo, bastou ele dar boa noite apelidando-me de bebezinha, tem humilhação maior? Eu jurava que iria acontecer algo mais interessante, ele sussurrou, tocou em meus dedos, seu olhar era diferente, parecia carregar desejos. Mas cheguei à conclusão que a culpada sou eu, eu que inventei de perguntar pela sua idade, e depois disso foi de ladeira à baixo, agora ele tem total ciência que nunca vi um pênis em minha frente. Quer dizer, eu vi o dele ligeiramente, mas a cueca lhe cobria, então acho que não conta. O silêncio do quarto me causava ansiedade, olhei minhas pernas encolh

NARRAÇÃO DE LARA GASPAR...Pude ver Abigail ranger os dentes ao encarar Andrea. - Está insinuando que alguém roubou essa garota? Pelo amor de Deus! - Não estou insinuando nada garota, quero apenas ver a câmera de segurança! - Eu não tenho acesso à isso, apenas o patrão. - Então ligue pra esse paspalho! - Andrea colocou as mãos na cintura. Abigail olhou-me brevemente. - Aposto que está inventando essa pra conseguir alguma indenização. - Abigail comentou caminhando até o balcão, pegou o telefone e discou o número do seu patrão. - Sim, eu devo querer muita indenização, na verdade eu mereço! Pra aguentar aquele muquirana e a sua preguiça.. Aposto que está com raiva, porque não estou aqui pra passar pano no chão por você. - Abigail forçou um sorriso debochado após minha resposta. Andrea tocou em meu braço, sacudiu sua cabeça pedindo silêncio. - Oi patrão, a garota apareceu aqui. Dizendo ela que sua carteira ficou no estabelecimento. Ela está com aquele escandaloso. - GRAÇAS À DEUS

NARRAÇÃO DE LARA GASPAR... Sua língua se aprofundou no céu da minha boca. Ele parecia lutar contra os seus desejos, seu punho tremia ao segurar minha toalha. Não era de uma forma natural, ele apertava a toalha para não me deixar ficar nua em sua frente. Naquela altura do campeonato, eu nem me importava se por acaso seus olhos se deparassem com o meu corpo nu. Na verdade desejava isso, cresci imaginando como poderia ser gostoso ser desejada à esse ponto. Mas a timidez evitou que tudo isso acontecesse...Porém, com meus 19 anos, já não consigo controlar os desejos que minha carne carrega. Meu corpo estremece ao escutar sua respiração ofegante, em meio à um beijo tão intenso e molhado. Matias jogou meu corpo contra a parede, mas não soltava a toalha por nada. Brevemente paramos de nos beijar, ficamos nos desejando com os olhos, a química estava ali, sedentos um pelo outro, o desejo. Tudo estava acumulado naquele corredor do apartamento, tomei a iniciativa de tocar em seus lábios em to