Capítulo 32O ronco dos motores da SUV preta da equipe de Saulo ainda ecoava nos ouvidos de Lara quando ela voltou a se sentar na biblioteca da mansão Salvatore. As cortinas pesadas estavam fechadas, criando uma penumbra que combinava com o humor sombrio que pairava no ar. Dante permanecia junto à lareira apagada, seus dedos tamborilando incessantemente no mármore da lareira."Eles vão encontrá-la," ele disse, mais para si mesmo do que para Lara.Ela não respondeu. Seus dedos traçavam o contorno do coldre da faca em seu quadril, cada segundo parecendo uma hora. O relógio de parede marcava 14:37. A equipe havia partido há exatos doze minutos.O silêncio foi quebrado pelo som da porta da frente sendo arrombada, novamente, seguida por passos pesados no corredor. Bento entrou na biblioteca como um furacão, seu jeans e camiseta pretos manchados de terra e... era sangue na sua manga?"Merda! Merda! Merda!" ele praguejou, esmurrando o braço do sofá. "Eu deveria estar com eles! Sandro não sab

Capítulo 34Lara olhou para o horizonte, onde a lua cheia começava sua ascensão. Ela pegou a faca que Dante lhe dera, testando o fio com o polegar, uma fina linha de sangue apareceu, vermelho brilhante contra sua pele pálida."Então vamos lá," ela disse, simplesmente.Dante pegou sua mão ensanguentada, selando seu pacto com aquele gesto."À meia-noite," ele concordou, seus caninos já alongando. "Acabamos com isso."Bento sacou sua arma, engatilhando com um clique audível:"Eu chamo o feiticeiro."Enquanto o grupo se preparava para a batalha, Sabrina agarrou o braço de Lara com força:"Eu vou com vocês.""Absolutamente não—" Lara começou, mas Sabrina a interrompeu:"Ela me usou como isca. Eu mereço ver isso acabar."Os olhos das duas irmãs se encontraram — a mesma teimosia, a mesma fúria. Foi Dante quem quebrou o impasse:"Ela fica com Pietro. Longe da linha de frente, mas... ela merece estar lá."Lara hesitou, depois assentiu. Ela sabia o que aquilo significava — Sabrina precisava ver