149. Retorno ao lar
O avião havia acabado de pousar, e Isabela sentia o coração acelerar. Era como se o peso das últimas semanas estivesse finalmente encontrando repouso — e, ao mesmo tempo, uma torrente de emoções começava a invadi-la. O aeroporto estava movimentado, mas tudo parecia em câmera lenta para ela. Ao atravessar o portão de desembarque, a surpresa a fez parar por um instante. Logo à frente, uma pequena multidão a aguardava. Voluntários locais seguravam cartazes com mensagens escritas à mão — “Bem-vinda, Isabela!”, “Obrigada por nos representar!”, “Orgulho de ser parte dessa rede!” — e assim que ela surgiu, os aplausos explodiram. Palmas calorosas, genuínas, acompanhadas de sorrisos e lágrimas. No centro daquele grupo, estava Rafael. Ele segurava um buquê de flores silvestres — vibrantes, cheias de vida — e usava uma camisa simples, mas o olhar dele carregava tudo o que ela precisava naquele momento: segurança, carinho, e um orgulho que ele nem tentava disfarçar. Isabela levou a mão à boc
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