Eu soltei um suspiro profundo. — Sinto muito, Alannah. — Ajeitei suas roupas o máximo que pude e então me abaixei para pegá-la nos braços. Virei-me, afastando o olhar dos corpos, e comecei a voltar para a cabana. Assim que saí da clareira, Alannah começou a se debater.— Me solta. — Ela me acertou com o joelho na lateral, e eu caí no chão.— Merda. — Ela se soltou dos meus braços e correu até Ternen. — Alannah... — Engoli o nó na garganta. — Ele se foi.Ela se jogou no chão, apoiando a cabeça no peito dele. — Eu sei. — Ela começou a chorar enquanto puxava os dedos ensanguentados dele e os colocava ao redor de sua cintura. — Eu sei. — Fechou os olhos por um instante. — Mas eu não posso viver sem ele. — Sacudiu a cabeça, chorando. — Ele era tudo pra mim.Aproximei-me, com o coração apertado ao vê-la lamentar a vida que já não tinha. — Eu sei. Mas todos ainda estão em perigo na cabana, e não podemos ficar aqui. — Me ajoelhei ao lado deles. — Você tem um filhote... o filhote dele pra cuida

Alannah afundou-se no chão ao lado do companheiro e segurou a mão dele. — Eu te amo, meu amor. — Ela pousou a outra mão sobre a barriga. — A partir de agora, eu cuido dos nossos filhotes. — Inclinou-se sobre as mãos entrelaçadas e soltou um lamento profundo. — Vou sentir sua falta todos os dias. — Abracei Carly mais forte e puxei Rowan para perto de mim. Eu precisava sentir minha família, precisava saber que estavam seguros. Nix e Megan sofriam; seus chamados suaves ecoavam na minha mente. Inclinei a cabeça para trás e soltei um longo uivo de dor.A porta dos fundos se abriu novamente, e mais vozes se juntaram ao meu chamado. A melodia triste subiu ao céu até se perder no nada, perseguindo a alma de Ternen em sua jornada final. Abri os olhos ao me virar e ver minha mãe e meus amigos.Meu estômago se descontraiu quando vi minha mãe saindo, ajudando Wendy a andar. Toya vinha logo atrás, com o braço envolto em Lynn, que, pela primeira vez desde o início de sua tortura, parecia feliz. Lynn

Quando as duas desapareceram atrás da cabana, Rowan me entregou a pá, mas eu ergui um dedo. Aproximei-me de Ternen. — Ei, amigo. — Afastei o cabelo do seu rosto. — Eu sei que você está preocupado com ela. — Rowan se aproximou por trás, e eu podia sentir a força dele tentando me envolver, mas eu a afastei. Eu não merecia a paz que ele estava me oferecendo. — Você provavelmente não acredita quando eu digo que vou cuidar dela. Eu também deveria ter cuidado de você, e agora olha pra nós. — Minha voz falhou. — Me desculpe, merda, me desculpe tanto.— Amy. — Rowan tentou me alcançar, mas eu balancei a cabeça. — Isso não é culpa sua.Eu deixei escapar uma risada curta, mas logo se transformou em um soluço. Levei a mão à boca, tentando conter tudo. Eu não tinha tempo para desabar. — É sim. — Olhei novamente para Ternen e acariciei sua bochecha fria. — Ele estava vivo, quente, há menos de uma hora. Eu devia ter sido mais rápida. — Balancei a cabeça. — Ele está morto por minha causa.Rowan se aj