- Você me disse que iria arrumar o computador de alguém! E veio para o rio? – Ísis me cobrava explicações, de pé nas margens do rio, furiosa.Fui até ela, disposto a encerrar aquela história de uma vez:- Ísis, você não tem direito de me cobrar!- E você não tem direito de me mentir, Ryan.Ela estava ali, furiosa, e ainda assim deslumbrante. Por um instante, me peguei questionando: Por que diabos eu não queria namorar com Ísis? Nenhuma resposta me satisfazia. Todas soavam falsas, mesmo as mais óbvias.Havia meses que eu a desejava. Anos, na verdade, admirando-a à distância. E agora, finalmente ela estava diante de mim, reivindicando um lugar que nunca lhe dei: o de minha namorada. Mas algo naquela possibilidade me afligia, mesmo com sua beleza hipnotizante.Não era pela mentira da virgindade. No fundo, eu nun
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