Visão de ErickFomos andando a pé até a empresa, pois o restaurante é ali perto, duas quadras somente. - Por que não me disse que seu irmão estava na cidade?- Foi de repente. Ele só me avisou ontem mesmo que estava vindo para que a gente pudesse conversar. Não tive a oportunidade de falar com você. Ela me olha e fecha a cara. – E o que deu em você para chegar no restaurante daquele jeito? E ainda disse para meu irmão que é meu namorado, o que ele vai pensar agora?Espera aí, ela está com raiva por isso? – E o que tem isso? Nós não somos namorados? Acaso é segredo?Ela abaixa a cabeça. – Não é isso, é que...– Mas o que? Olha só, eu sei que errei te abordando daquele jeito, me desculpa. Quando te vi ali sentada com outro homem, não sei o que me deu. Você estava toda estranha hoje mais cedo no telefone.- Ciúmes!- O que?- Ciúmes Erick. Você sentiu ciúmes por me ver ali e achou que eu estava com outro homem, achou que eu estava te traindo, foi isso que você sentiu.Fico olhando

Visão de JúliaEntro em casa e sinto um cheirinho de comida vindo da cozinha. Maya cozinha muito bem, só de lembrar de alguns pratos que ela sabe fazer já sinto meu estômago roncar. - Alguém em casa? – Falo alto para ela me ouvir.- Estou aqui!Vou até ela e me sento no banco alto atrás do balcão. – O que está fazendo? O cheiro está ótimo.- Charutos de carne seca com queijo. Reviro os olhos e passo a mão na minha barriga. Essa é uma receita da avó de Maya que era mexicana. Eu adorava ir com Maya em sua casa só para comer as comidas da senhora Lupita. Ela me tratava como se eu fosse sua neta também. Eu a adorava, infelizmente ela morreu a dois anos atrás. Ficamos arrasadas. - Sei que você adora, por isso resolvi fazer para você. E cozinhar me faz lembrar da minha vozinha querida. Minha amiga fala com certo pesar.– Só para mim? Hum, quanta gentileza da sua parte. Brinco um pouco tentando animá-la e levar embora o desanimo que estava começando a pairar sobre ela. Minha amiga sor

Visão de ErickMeu pai recebeu alta assim que o dia amanheceu. Eu e Patrick levamos ele para casa e aproveitamos para ficar por lá mais um tempo. Enviei uma mensagem para Júlia avisando que só retornaria no período da tarde. Aproveitei e liguei para a floricultura e encomendei um arranjo de flores para ela e pedi para entregar no escritório. Também pedi para escrever uma mensagem no cartão e enviar junto. Fiquei esperando que ela me enviasse uma mensagem ou ligasse para me agradecer, mas não aconteceu.Quando chego no escritório depois do almoço, minha assistente e namorada ainda não havia retornado. As flores estão em um vaso em cima da sua mesa. São uma mistura de rosas brancas com lilás. Não sabia a sua preferência. A florista disse que não tinha erro, que ela iria gostar. As vendo agora em cima da sua mesa, vejo que é a cara dela. São lindas e combina com o ambiente. Quando ela chega nem me olha e vai direto para sua mesa. Fico a observando da minha sala. Ela, no entanto, fica

Visão de JúliaMinhas palavras ficam presas na garganta. Meus olhos estão fixos nele e uma lágrima se forma em meus olhos e desce pela minha face. Estou me sentindo ridícula aqui, chorando só porque Erick está me pedindo em namoro. Imagina se o pedido fosse para casar com ele, eu iria cair no chão, iria desmaiar.- July, namora comigo?Não sei dar outra resposta a não ser um “sim”. Erick diante de mim, me fazendo essa pergunta. Ele, o homem que eu aprendi a amar, mesmo com todos os meus traumas. Nunca pensei que iria amar um homem assim, ou que talvez nenhum homem fosse me querer depois de descobrir como eu sou complicada. Mas Erick é diferente. Com ele ao meu lado, sinto que posso ser feliz. Eu o amo muito. Então minha resposta só pode ser essa. - Sim... Ele me puxa para mais perto e cobri meus lábios com o seu. Levanto meus braços e laço seu pescoço aprofundando mais o beijo. Uma de suas mãos segura firme em minha cintura e a outra aperta minha nuca. Não sei quanto tempo ficamos a

Visão de JúliaSolto o cinto de segurança ficando de joelho no banco e levo minhas mãos para o botão da calça de Erick, ele olha para mim espantado, mas não fala nada. Levanta um pouco seu quadril permitindo que eu abaixe sua calça e cueca. Seu pênis salta para fora e eu o agarro com minhas duas mãos já colocando minha boca ali. Erick arfa soltando o ar.- Ah... Júlia! Que boca deliciosa. Preciso estacionar. Ele vira em uma rua e logo para o carro. Eu continuo a lamber e sugar sua glande. Minha mão sobe e desce pela sua extensão, enquanto minha boca o chupa. Meu namorado geme e segura em meus cabelos. O chupo com mais intensidade. Levo seu membro até o fundo da minha garganta e raspo meus dentes superficialmente em sua pele. Sinto ele estremecer e logo o jorro quente escorre em minha boca. Engulo tudo e continuo a lamber até não existir mais resquício do seu gozo. Me levanto e Erick está ofegante com a cabeça encostada no banco do carro e de olhos fechados. Volto a sentar do seu lad