Capítulo 121Naquela madrugada, Ryan e Amanda estavam deitados no quarto, prontos para uma noite de descanso depois de um mais um dia longo e exaustivo. Ryan estava se cansando mais ao longo dos dias e isso acabava sendo extremamente cansativo fisicamente para ambos. Mas nem mesmo o cansaço era páreo ao modo como eles estavam mais próximos a cada dia; dividindo segredos, cumplicidade e um amor infinito.Eles já estavam no limbo do sono quando já se passava da meia-noite. E foi nesse intervalo de tempo que eles ouviram uma batida na porta. Amanda e Ryan se entreolharam, os olhos cheios de perguntas e preocupação.—Você está esperando alguém?— Amanda perguntou, a voz baixa e sonolenta.—Não. E você?— Ryan respondeu, um tanto confuso.Amanda balançou a cabeça em negativa. —Eu também não.— Responde ela.E só aquilo foi o suficiente para a preocupação existente entre eles apenas aumentar. Afinal, quem poderia estar batendo a porta àquela hora da noite?—Vamos ver o que está acontecendo. —

Capítulo 123O sol mal havia despontado no horizonte quando Ayla despertou, e ao se mover na cama, percebeu imediatamente que Juan já estava acordado.Ele estava sentado na beira da cama, olhando fixamente para o nada, seus ombros tensos. Ela sabia que ele não havia dormido direito, e talvez nem tivesse dormido.—Juan?— ela chamou suavemente, sentando-se ao seu lado e tocando de leve seu ombro.Ele virou-se para ela no mesmo momento, um sorriso cansado brincando em seus lábios.—Bom dia, meu amor.— Ele responde calmamente.—Bom dia,— ela respondeu, um sorriso carinhoso nos lábios, mas se encontrava completamente preocupada. —Você não conseguiu dormir, não é?— Ayla pergunta, por fim, já sabendo sua resposta.Juan deu de ombros, tentando minimizar aquela situação, tratando a sua ausência de várias noites dormidas como algo banal.—O que tem tirado seu sono, fale para mim.— Ayla insiste, mas logo percebe o quão inútil e despreparada sua pergunta fora.E isso é refletido na resposta que s

Capítulo 125Ayla e Juan já estavam no carro, indo em direção a delegacia, quando decidiram discutir a melhor a melhor abordagem para aquela investigação junto a Diana.—Juan— Ayla começa então, a voz suave e compreensiva. —Eu acho que seria melhor se eu fosse sozinha falar com Diana. Porque bem, você sabe, nossas questões são pessoais e complicadas. Você entende, não é?— Ayla sugeriu, tentando manter a calma, enquanto aguardava a resposta de Juan.Ele apenas aperta o volante, claramente desconfortável enquanto tenta processar aquela ideia e a sugestão que ele considerava absurda.E é quando ele finalmente responde:—Ayla, eu não posso deixar você andar sozinha, especialmente enquanto estamos investigando algo tão perigoso, e principalmente após aquela ligação.— Juan deixa sua própria mandíbula rígida enquanto recordava de tudo aquilo.A questão era que ele se sentia sem o controle algum daquela situação, à mercê da vontade de uma psicopata e aquilo tomava toda sua força para não expl

Capítulo 127Após sair daquela delegacia, Ayla e Juan estavam sentados em um pequeno restaurante ao lado do prédio policial e eles estavam saboreando uma refeição rápida.A conversa com Diana ainda estava fresca na mente de Ayla, e ela sabia que precisava compartilhar tudo com Juan. Mas a urgência por comida acabou falando mais rápido que ela e bem, ela estava formando um novo ser dentro dela, sabia que comida – em excesso – era o mínimo que ele pediria.—Está bom?— Juan perguntou, ainda que estivesse se divertindo pelo modo em que Ayla atacava consideravelmente um generoso cheeseburguer.—Excelente. Você quer?— ela pergunta, apontando o lanche na direção de Juan, enquanto o molho daquele sanduiche estava preso por todo o seu queixo e o aos lados de sua boca.E naquele momento, Ayla nunca esteve tão linda aos olhos dele. Por isso, ele nega, apenas desejando assistir o máximo que ele podia enquanto ela abocanhava o seu hambúrguer.—Não quero, Ayla. Obrigado.— Juan nega, permanecendo ap

Capítulo 129Juan e Ayla se mantiveram sentados naquela sala de estar, trocando olhares preocupados, misturado a perplexidade e ao terror que toda aquela revelação significava.Significava perigo em seu estado mais latente, um nível de psicopatia que Juan, todavia duvidara que Alison poderia ter. Agora, todas as suas suspeitas simplesmente se confirmaram e apesar do pandemônio na mente de Juan, ele e Ayla sabiam que precisavam falar com Emma sobre a presença de Alison e o que tudo aquilo significava.Mas como abordar algo tão delicado com uma criança de apenas cinco anos? Como pode dizer para uma garotinha que a mãe dela não passava de uma enigmática maníaca maquiavélica? Toda aquela história se tornava pior a cada segundo.Isso era tudo que Ayla também sentia correr fortemente em seu peito, mas ela sabia que precisava, de algum modo, livrar Emma daquilo tudo, enquanto também tentava entender aquela situação.—Emma, querida, podemos ter um segredo com você?— pergunta Ayla, tentando m