Quando voltei para aquela sala de espera, tive a impressão de que meu coração havia diminuído o ritmo. Sentia-me sufocado, e aquilo foi me causando uma aflição crescente. Eu não podia perder a Sarah, não daquela forma.Perguntava-me o que a levara a se colocar na frente de uma bala por mim. Talvez fosse o mesmo sentimento que me faria fazer o mesmo por ela. Porque, no fundo, acreditava que era isso que teria acontecido. Jamais permitiria que aqueles canalhas a levassem. Preferia morrer a vê-la partir.Cada vez que aquela porta da ala restrita se abria, eu prendia a respiração, temendo a notícia de que poderia sair de lá de dentro. A tensão me consumia pouco a pouco.Quando, finalmente, o médico apareceu, bastou um olhar para entender que ele não trazia a resposta que eu tanto esperava. Aquilo me desesperou. Senti-me devastado, como se algo dentro de mim tivesse sido arrancado.— Não, não… não pode ser! Por favor, não! — Gritei, tomado pelo desespero.— Calma, meu amor, não se desesper
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