Baby Ortiz Dominic parecia rastrear cada pedaço do meu corpo de forma lenta e controlada. Só que não havia nada de controle naquele homem e na maneira como os olhos dele deslizavam sobre o meu corpo. – Na minha visão está. E sabe de uma coisa, você está certa. Continue nadando assim. Melhor, vamos nadar juntos.— O quê? Não! – Olhei para ele. Aquela sombra distorcida na água deixava ainda maior. Ok, eu não devia estar encarando a parte de baixo, por que Dominic notou, e não havia muito como me safar disso.— Gostando do que vê? – Deslizei meus olhos para cima quando ele começou a balançar aquela coisa de propósito.  — Sim... — Meu rosto queimou. — Quero dizer, não. Claro que não! Por favor, vista-se.Pude ver um sorriso presunçoso se formando nos l&a

Dominic Lexington — Como ainda não o encontrou?Meu irmão tinha uma voz um pouco estranha do outro lado do telefone. O tipo de me fez congelar momentaneamente. — Dominic... – A forma como ele disse meu nome pareceu assustado. Foi assustador para mim pelo menos, porra. Pedi ao meu irmão que fosse em uma missão perigosa, e agora algo havia acontecido.— Cavalieri? – O chamei. Silêncio preencheu a chamada, me deixando cada vez mais tenso. – Grego? Responde, cara. Cadê você? Merda!Estava prestes a pedir reforços, e ir busca-lo eu mesmo, quando ouvi o ruído. Cavalieri parecia deixar o celular em algum lugar. De longe, conseguia escutar vozes e conversas confusas. Na maior parte, falavam xingamentos, mas eu ainda conseguia distinguir poucas palavras entre os sussurros, ‘Merda. Ele está vivo?’, ‘Tirem ele daí, rápido!’. Essa merda toda me deixou ainda mais nervoso, no entanto, não havia outra alternativa além de esperar por respostas.Não tinha nenhum som de troca de tiros, então, deduzi

Dominic Lexington Estava começando a criar teorias sobre como um presente pode influenciar no comportamento de uma mulher. Pensei que Baby ficaria feliz, mas a mulher pareceu cada vez mais tensa, dentro de um carro fechado comigo. Ela evitou olhar no meu rosto por um longo tempo, preenchendo a lacuna de instantes infinitos entre meu escritório e a festa, olhando apenas pela janela. E todas às vezes em que minha perna tocou a dela, senti o corpo da Baby enrijecer. Eu não a queria desconfortável, então me concentrei em trabalho durante o percurso. Tentar conversar agora não ajudaria em nada.Assim que a limusine parou, Dilan abriu a porta lateral, e eu desci primeiro. Uma enxurrada de flashes me atingiram instantaneamente. Sempre irritantes, comecei a ouvir perguntas antes mesmo de conseguir ajudar minha suposta namorada grávida a sair do carro.Baby deslizou para a lateral, e no instante em que seus pés tocaram o chão, o mundo pareceu estar acabando. Tantas fotos fez aquecer o ambient