Anthony Narrando Me encaixei entre as pernas dela, sentindo o corpo quente, trêmulo, me puxando com tanta necessidade que parecia que se eu demorasse mais um segundo, ela desabava de vez. Beijei sua boca com força, com desejo, enquanto minhas mãos firmes seguravam sua cintura, me guiando pra dentro dela, devagar, sentindo a ponta do meu paü roçar, abrir caminho.Ela gemeu contra minha boca, agarrando meus ombros com força.— Vem… — ela sussurrou, com a voz embargada, as pernas me prendendo —… devagar… mas… vem…Beijei de novo, mordendo de leve o lábio dela, enquanto começava a empurrar, só a cabeça, só pra ela sentir que eu tava aqui, todo aqui, só dela.— Assim…? — murmurei com a respiração pesada, olhando nos olhos dela.Ela soltou um gemido rouco, apertando ainda mais minha cintura com as pernas.— Assim… por favor… vai… entra… todo…Fui colocando mais, sentindo ela se abrir pra mim, quente, molhada, pulsando. Ela gemeu alto, se arqueando, agarrando meus cabelos com força.— Meu D

Anthony Narrando Três meses já tinham passado desde aquele dia que mudou tudo pra gente. A casa tava cheia daquela expectativa gostosa, sabe? Aquele momento que, apesar das dificuldades, a gente começava a enxergar esperança. Hoje era o dia de descobrir o sexo do nosso bebê, e a Ana Kelly tava animada, mesmo com aquele barrigão crescendo devagarzinho.Acordei antes dela, fiquei só observando ela dormir, com o peito subindo e descendo no ritmo tranquilo, aquela paz rara que a gente ainda conseguia pegar depois da tempestade. Quando ela abriu os olhos, dei um sorriso bobo e puxei ela pra um abraço.— Bom dia, meu amor — falei, sentindo o cheiro do cabelo molhado dela.Entramos os dois junto pro banho, um ritual que já tava virando rotina. A água quente escorrendo pela pele da gente, o calor do corpo dela grudado no meu, tudo isso me dava uma força que eu nem sabia que precisava.Depois do banho, descemos pro café. Ela mexia na cozinha com aquele jeitinho dela, distraída, e eu ajeitava

Karen Narrando Saber que o nosso pacotinho era uma menina deixou a turma alvoroçada, cheia de ideias. Eu, como irmã de alma e amiga da Ana, não podia deixar isso passar em branco — mesmo sabendo que eles não precisam de fraldas. Mas o que vale é a intenção e o carinho. Se depender de mim, a nossa TomTom vai ter o melhor. O Estevão tinha uma reunião logo cedo, então me deixou aqui, e as meninas chegaram logo depois.Tá tudo começando a tomar forma aqui na casa da Ana Kelly e do Anthony. Eu, a Jéssica e a Marcela decidimos que o chá de fralda da TomTom tinha que ser especial, do jeitinho que ela merece — cheio de carinho, leveza e com aquela vibe que só a gente sabe fazer.A ideia logo bateu: tons de lilás, roxo e violeta, pra combinar com o clima de delicadeza, mas com uma pitada de força, que é a cara da Ana Kelly. Enquanto a Marcela cuidava das flores, escolhia as orquídeas, os lírios e aquelas plantinhas que parecem até que têm um brilho próprio, a Jéssica tava focada nos detalhes

Anthony Narrando A galera ainda tava rindo, zoando da minha cara, e eu ali… todo maquiado, com a perna ardendo daquela depilação maldita. Não sei quem inventou que brincadeira de chá de fralda tinha que ter essas torturas, mas beleza… aguentei firme, pelo menos fiz geral rir. Me sentei na cadeira, respirando fundo, enquanto a Ana Kelly vinha até mim, segurando a barriga e morrendo de rir. — Tá linda demais, amor… — ela falou, passando a mão na minha bochecha toda pintada. — Cê tá rindo da minha cara, né? — respondi, levantando uma sobrancelha, mas sem conseguir disfarçar o sorriso. — Claro! — ela riu ainda mais, me dando um selinho. — Mas tô rindo de amor. Olhei em volta, e a casa tava cheia de gente que a gente ama. A decoração lilás, cheia de borboleta pra todo lado, a nossa TomTom mexendo na barriga da Ana como se também estivesse curtindo o rolê… mano, que dia. Aí chega meu pai, com aquela cara de quem não perde uma piada. Encostou do meu lado, cruzou os braços e fico

Marcelo Narrando A melhor coisa que eu fiz foi jogar limpo. Sempre fui do tipo que observa mais do que fala, mas tem hora que ficar calado só alimenta o caos. Contar pro Sr. Carter e pro Anthony sobre as tramoias da Bárbara foi mais do que certo — foi necessário. E quer saber? Eu dormi em paz depois daquilo.Minha consciência tá tranquila.Mas não sou burro. Sei muito bem que a Bárbara não é do tipo que aceita perder. Ela não vai deixar como tá. Essa ligação internacional silenciosa no meio da tarde? Era ela. Tentativa patética de tentar botar medo ou me fazer abrir uma brecha. Não abriu.Hoje era o dia da minha família. Da nossa pequena Antonela. Da Ana Kelly, do Anthony, da galera toda que tá sempre junto — e da Jéssica. E eu não ia deixar nenhuma sombra do passado estragar isso.Foi correria o dia todo, de reunião na empresa até o chá de fralda. Mas no final, quando vi todo mundo ali sorrindo, se zoando, comendo, bebendo, e minha mão segurando a dela... eu soube que fiz a escolha