Camila narrando :Quando vi aquela mulher descendo do carro com aquele sorriso nojento no rosto, já senti o sangue ferver. Eu sabia que ela não prestava, mas precisava mesmo vir até minha casa pra tentar jogar veneno?Não ia deixar barato.Cruzei os braços, tentando manter a calma, mas já pronta pra atacar.— E você veio aqui fazer o quê, Jamile? — soltei, estreitando os olhos. — Não teve show suficiente ontem no shopping?Ela deu um risinho debochado e jogou o cabelo pro lado, como se estivesse em vantagem.— Ah, Camila... Eu só vim garantir que você saiba onde tá se metendo.Guilherme, que até então tava só observando, bufou, já perdendo a paciência.— Jamile, já deu. Sai daqui. — A voz dele saiu dura, fria, sem paciência pra mais uma cena.Mas ela ignorou ele completamente e se virou pra mim, com aquele olhar de superioridade que me dava nojo.— Eu tô grávida, sabia?Eu dei um passo à frente, mantendo a expressão fria.— E eu com isso?Ela piscou, surpresa, como se esperasse que eu

Guilherme narrando :Assim que saímos do shopping, olhei para Camila ao meu lado e sorri. Ela sempre foi linda, mas agora estava ainda mais elegante. O vestido que escolhemos caía perfeitamente nela, realçando cada detalhe do seu corpo de um jeito sofisticado.Coloquei as sacolas no porta-malas e então entramos no carro. Enquanto dirigia, de vez em quando olhava de canto para ela, que mexia nos cabelos, ajeitava o vestido, claramente um pouco nervosa.— Tá tudo bem? — perguntei, mantendo os olhos na estrada.Ela suspirou, olhando pela janela.— Tô nervosa. Não sei como vão reagir quando você me apresentar como sua assistente e… noiva.Sorri de leve, segurando o volante com firmeza.— Se alguém falar alguma coisa, eu resolvo. Você tá do meu lado e é isso que importa.Ela virou o rosto para mim e soltou uma risada leve.— Guilherme, às vezes você fala como se fosse um rei ou algo do tipo.— E não sou? — brinquei, lançando um olhar de canto para ela.— Não exagera! — Ela riu, mas percebi

Camila narrando : Ele deslizou as mãos pelas minhas coxas, erguendo meu vestido devagar, como se quisesse prolongar aquele momento. Meu coração martelava no peito, e minha respiração já tava entrecortada antes mesmo dele fazer qualquer coisa. Senti seus dedos firmes puxando minha calcinha pro lado, enquanto seu olhar encontrava o meu, carregado de desejo e posse. — Eu quero você agora, Camila… — ele murmurou contra minha pele, sua voz rouca me deixando ainda mais entregue. Meu corpo respondeu antes mesmo da minha mente processar. Meus dedos se agarraram aos ombros dele quando senti ele se encaixar contra mim, deslizando sei membro devagar, tomando cada centímetro como se estivesse me reivindicando. Um gemido escapou dos meus lábios, abafado pelo beijo intenso que ele me deu, como se quisesse silenciar qualquer som que pudesse nos denunciar. A adrenalina do risco só tornava tudo ainda mais intenso. Suas mãos seguravam minha cintura com força, guiando os movimentos enquanto nosso

Guilherme narrando:Estava saindo da minha sala, quando puxei Camila para um beijo demorado. Enquanto eu segurava Camila nos meus braços, sentindo o cheiro doce dela, minha mente ainda tava presa em outra coisa.Eduardo.Eu tava morrendo de raiva. O que diabos ele tava pensando? Ele nunca foi assim. Sempre foi leal, sempre respeitou meus limites. Mas hoje… hoje ele me olhou de um jeito diferente.O jeito que ele olhava pra Camila, como se tivesse analisando, testando, tentando entender até onde podia ir… aquilo me irritava mais do que deveria.Camila nem parecia ter percebido, mas eu percebi. Eu conheço Eduardo há anos. Sei como ele age. E aquilo ali não foi olhar de amigo, nem de colega de trabalho.Apertei a cintura dela um pouco mais forte sem perceber, e ela levantou os olhos pra mim.— Tá tudo bem?— Tá. — Respondi rápido demais, mas ela arqueou a sobrancelha, desconfiada.— Mentiroso.Soltei um suspiro, passando a mão pelo cabelo.— Só tava pensando numa coisa.— O que o Eduardo

Camila narrando :Continuação :Guilherme não esperou mais nada. Com um movimento firme, segurou minhas coxas e me ergueu no colo, me fazendo soltar um suspiro surpreso. Minhas pernas se enroscaram automaticamente ao redor da cintura dele, e eu senti seu corpo quente e rígido pressionando contra o meu de um jeito que me fez arfar.Ele caminhou comigo até um sofá grande que ficava ali no jardim, protegido por uma pérgola e cercado por cortinas leves que balançavam com a brisa. A luz suave das luminárias deixava o ambiente ainda mais intimista, e naquele momento, parecia que o mundo inteiro tinha desaparecido.Guilherme se sentou no sofá, me mantendo no colo dele, segurando minha cintura com força. O olhar dele tava intenso, queimando, cheio de desejo e posse.— Você não faz ideia do quanto me deixa louco… — Ele murmurou, deslizando as mãos devagar pelas minhas costas, traçando um caminho de fogo por onde tocava.Me inclinei mais contra ele, minhas mãos deslizando pelo peito dele, senti