ESMERALDA DEL CASTRO MEU DEUS! Eu pareço uma estúpida, uma tola falando daquele jeito, que vergonha! Solto minha bolsa no chão e me sento no sofá, coloco a mão na testa. Porque não estou conseguindo falar normalmente? Que nervosismo todo é esse? Eu mal o conheço e ele já deixa meus nervos em frangalhos. Sempre fui tímida, mas aparentemente com ele tudo aflora, tímida sim, mas nunca fui de gaguejar. Ouço batidas na porta, que estranho, essa hora mamma está no trabalho, levanto-me, vou até a porta, olho pelo olho mágico, e vejo a dona Bia, sorriu de lado e abro a porta, ela sorri.- Boa noite, entre por favor. - peço dando espaço, ela entra.- Boa noite, vi você chegando e pensei em vir pra saber se esta tudo bem. - está seria agora. - Veio de carro né. - comenta indo em direção ao sofá.- Foi tudo bem. - fecho a porta. - a senhora quer alguma coisa para beber? - pergunto ignorando seu último comentário, acho que não vai aprovar muito que no primeiro dia já receba carona do filho da mi

ESMERALDA DEL CASTRO Após um longo dia de trabalho, suspiro aliviada quando chego em casa. Ocorreu tudo bem hoje, mesmo tendo ficado bastante nervosa quando o Sr. Hades apareceu na biblioteca, ainda sinto um frio na barriga só de lembrar em como ele ficou perto de mim, Dio santo, eu achei que fosse ter um troço. Isso não pode continuar! Não posso ficar assim por uma breve aproximação, e sem contar que claramente ele não veio com segundas intenções, ele não poderia, sou apenas uma empregada e nem me encaixo obviamente no estilo de mulher que ele deve se relacionar, Dio mio, e agora o que é isso? Porque estou pensando isso? Eu nem deveria pensar isso! Mas já sei, eu apenas estou impressionado com ele, o Sr. Hades é novidade, daqui a pouco me acostumo, e não ficarei mais assim! É só momentâneo, não há porque alarde. Sorriu aliviada com esse pensamento.- Eu peço um carro... ei esme! Tá no mundo da lua? - questiona minha prima.-Não quero ir, sem contar que amanhã tenho que sair cedo, nã

HADES AMBROGETTIA passione, foi um dos grande acerto em meus negócios, uma bela casa noturna, mas além disso, se tornou também uma grande fachada para alguns de meus outros negócios, passagem de encomendas e drogas por exemplo. Minha rede de casas noturnas não é associada com a família, ela não pertence aos negócios Ambrogetti, é apenas meu negócio, mas em alguns momentos os mundos se fundem, e uma parceria é formada. A passione, é diferente das casas noturnas administradas por mafiosos de outros países, nela não há prostituição ou jogos de azar, até porque isso vai contra meu código de honra Ambrogetti que corresponde as antigas leis da máfia italiana que nossa família segue a risca.Mas popular quanto as outras, casa sempre cheia, riquinhos mimados e estúpidos se esbaldam com bebidas e drogas fortalecendo meu negócio.∞∞∞Terminei meu trabalho no bunker já se passava das 20hrs, liberei também alguns soldados para irem para suas casas, ou se divertirem como bem quiserem, alguns vão

ESMERALDA DEL CASTROSaiu e sinto o vento frio da noite roçar minha pele, meus braços se arrepiam enquanto fecho o casaco, ainda bem que lembrei de pega-lo. Pego o celular, destravo a tela e ligo para minha mamma.Chamada Iniciada:— Mamma? Está tudo bem? — tento soar tranquila, mas minha voz sai mais aguda do que eu pretendia.— Oh, minha filha, não quis atrapalhar — responde ela, a voz suave e cansada. — Só liguei porque você esqueceu a chave. Vou deixar a porta destrancada.Suspiro aliviada. — Tudo bem, não vou demorar muito aqui.— Aproveita a noite, Esme, pelo menos por hoje. Agora vou me deitar, estou cansada. Beijos, filha.— Está bem. Beijos, mamma. — sorriu e desligo a ligação.Chamada Finalizada.Guardo o celular na bolsa. A frase que se repetiu desde que resolvi vir foi "divirta-se, esme". O vento volta a soprar, trazendo um vento frio, e eu dou a volta para entrar na Passione quando ouço vozes alteradas. Estranho. Não parecia ter ninguém aqui fora.Olho ao redor. A rua pa

HADES AMBROGETTIMantenho meu olhar fixo no dela, e é interessante observar como a proximidade a desestabiliza. Sua respiração está alterada, seus olhos ansiosos... Mas então, percebo a mudança. É sutil, mas clara. O desejo e o nervosismo inicial dão lugar a outra coisa. Curiosidade... e medo.Cazzo. Eu conheço esse olhar. Já vi esse mesmo reflexo nos olhos de muitos antes dela. É o olhar de quem viu ou ouviu algo que não deveria.Solto sua cintura e dou um passo para trás, dando-lhe espaço. Ela rapidamente ajeita o cabelo, colocando a mecha atrás da orelha como uma tentativa tola de disfarçar o desconforto.— Me desculpe, c-com licença. — pede, e eu cedo passagem.Ela segue para a cozinha, mas eu a acompanho. Puxo uma cadeira próxima ao balcão e me sento com calma, como quem não tem pressa.— O senhor precisa de alguma coisa? — pergunta ao notar minha presença ainda ali. Sua voz tenta soar firme, mas falha.— Um copo de suco, por favor. — respondo sem tirar os olhos dela.Ela se vira