Massimo pôde convencer Aldo a levá-lo para ver o que restava de Alessia, pelo menos já havia passado uma semana desde que toda a verdade veio à tona. Nem Massimo, nem Marco haviam aparecido pelo Complexo, novamente Matteo Ricci estava à frente. Marco e Valeria estavam dedicando um pouco de tempo ao seu relacionamento como casal, haviam sido uns dias estressantes, tantas verdades descobertas, haviam resultado em duros golpes para a recém-chegada família Barzinni.Massimo ia em companhia de Aldo, a notícia da morte de Alessia ainda não se difundia, os pais desta já haviam falado com Massimo, ele estava relutante, não podia aprovar dar a conhecer isso, não sem antes entender o estado de sua mulher. Ele claramente reconhecia que ela merecia isso e mais por todo o dano causado aos Pellegrini e a Guadalupe Priego.— Ela está aqui? — perguntou Massimo com dúvida.— Tio, onde esperava que estivesse? — respondeu Aldo com ironia.— Não sei! — disse Massimo com dúvida.— Não pense que sou um

Pietro voltou para casa depois de ir deixar Enzo no colégio. Em particular, gostava de tomar café no jardim, razão pela qual, ao escolher a casa, esta devia atender essa necessidade. Depois de voltar, se dirigiu ao mordomo e pediu que lhe levasse o café da manhã ao jardim. Aldo se arrumava para ir ao escritório, quando a voz grossa e rouca de seu pai o chamou:— Aldo, filho, pode vir?— Vou, papai, me dê um segundo. — disse enquanto acomodava sua pasta na sala do recebedor. — O que acontece, papai?— O que pretende fazer com Alessia?— Papai, se supõe que você não deveria se meter nesse assunto.— Sou seu pai e não sou bobo. O que vai fazer com ela? Não vai ficar a vida toda no hospital.— Bem, já pensei nisso, assim que apresentar melhora, a transferirei para os Alpes suíços, ali contratarei alguém para que cuide dela até o final de seus dias.— Isso soa como muitas coisas para fazer...— É simples! A parte mais importante ou complicada era conseguir a permissão de Massimo, ag

Depois que a notícia se difundiu, era difícil que o celular de Massimo parasse de tocar, pessoas de diversas empresas ligavam para dar os pêsames. Ele se mantinha atento ao seu celular, porque esperava a ligação de seu motorista que já trazia seus filhos a caminho. Por um lado, pensava em como dar a notícia e por outro, se emocionava por vê-los novamente.— Giuseppe, procurou o colégio que comentei com você?— Sim, senhor! Já o encontrei, se o senhor quiser ir vê-lo, estes são os dados. Dizem que é um dos melhores colégios da região, fica a 25 minutos daqui.— Muito bem, depois que passarmos por este assunto, irei conhecer o lugar. Mais uma pergunta, eles estarão na mesma instituição?— Sim, senhor! O colégio tem desde o pré-escolar até o ensino médio.— Bem, estarão no sistema escolarizado, não quero que voltem ao modo internato, me ajude a revisar isso.— Claro, senhor! O senhor não se preocupe.O jovem assistente se encontrava um pouco surpreso, já que acabavam de dar a notíc

Gio havia convidado muitas vezes Enzo para sua casa, mas seu avô lhe havia posto uma condição: se ele quisesse visitar um amigo, devia levar um presente, por isso devia economizar seus domingos para poder comprar algo que pudesse agradar à família que visitava. Incrivelmente seu avô poderia comprar o presente sem nenhum problema, mas aí residia a situação, Pietro não queria criar uma criança mimada e arrogante, por isso o esforço devia vir do próprio bolso dele.Tiveram que passar vários domingos para que Enzo pudesse comprar os ingredientes necessários para fazer biscoitos. A ideia originalmente lhe havia dado Teodore ao ver que a criança por mais que economizasse não chegava à conta para comprar algo. Enzo inclusive tentou vender seus brinquedos ao homem, gerando uma sensação de ternura, por isso optou por dar essa opção.— Enzo... Por que não compra os ingredientes para fazer os biscoitos que você gosta?— Posso fazer isso?— Quanto você tem economizado?— Tenho 100 euros...—

Depois do inevitável reencontro com seu irmão, Massimo foi para casa com seus filhos. Por estranho que parecesse, ainda não saía de seu espanto, seus filhos falavam e lhe contavam os pormenores de seu primeiro dia, mas ele lamentavelmente ainda estava em choque, não podia acreditar que aquele irmão ao qual devia mais de mil desculpas e perdões estava vivo. O que menos podia acreditar era todo o sofrimento que teve que padecer, passar 5 anos num hospital, depois se reabilitar, só para se dar conta de que sua vida já não seria igual, era todo um maldito inferno aos olhos de Massimo.As respostas de Pietro lhe deixavam mais dúvidas que esclarecimentos. Seu pobre irmão, onde havia estado todos esses anos? Por que ninguém se deu conta de que não estava morto? Por que trabalhava com Teodore? O que Marco Barzinni ou Franco Amato tinham a ver com ele? Essas eram perguntas que só Marco poderia responder, mas ao fazê-las, talvez colocasse o homem em alerta, rompendo o pacto com seu irmão. Talve