Massimo voltou para casa, não tinha ânimo para nada, entrou, todos os empregados já estavam dormindo, foi direto para seu quarto, quando caminhava pelo corredor viu a luz acesa do quarto que pertencia à sua esposa, ele estava seguro de que, se se deparasse com ela, seria capaz de estrangulá-la naquele exato momento, respirou fundo e deixou sair num enorme suspiro.Antes de chegar ao seu quarto, entrou no quarto de seus filhos menores, eram pequenos e preferiam compartilhar para não se sentirem sozinhos, se sentou na beira da cama de Paolo e viu a foto que estava na mesinha de cabeceira, eram todos eles, 4 anos antes, Maurizio era um bebê, todos sorriam, inclusive Alessia estava carregando o pequeno Maurizio. "Eram uma família" pensou.Seja como for, Massimo sempre havia querido dar uma família aos seus filhos, agora que sabia a verdade, partia seu coração nunca ter apreciado sua linda filha, doía pensar que Paolo não era seu filho, era um garoto distraído em seu mundo, mas, mesmo ass

Depois que Laura soube que Massimo e ela não estariam sozinhos, o semblante da garota estava sério, ainda conservando a timidez em seus olhos, estava irritada, mas não emitia nem uma palavra, uma lágrima apareceu no canto do seu olho. Sem hesitar um segundo, ela acreditava que depois de tanto tempo, seu pai lhe apresentaria alguma amante com quem queria formalizar sua relação, montes de ideias cruzavam por sua cabeça, sentia que o ar dentro do carro não lhe bastava, então disse:— Pai pare! Por favor, pare...Massimo a viu e parou seu carro, ela rapidamente desafivelou o cinto e abriu a porta do carro, começou a ter ânsia e vomitar nada do estômago, bile talvez, a garota sentiu náuseas de pensar que a estava obrigando a conhecer sua amante, isso explicava por que de repente começou a ser gentil com ela, sabia que nenhum de seus irmãos cairia em seus truques, mas ela que nunca havia recebido atenção de seu pai, cairia rapidamente.— Laura... Me permita, você está se sentindo mal? O q

Enquanto Paloma passava um dia ao lado de Massimo e Laura, na casa dos Barzinni, Marco, Valeria e Gio tomavam café da manhã e se preparavam para sair para passear. Gio apesar de ser uma criança, era maduro, não falemos de maduro de já fazer negócios ou hackear computadores, mas ele já tomava decisões de onde ir, o que comer e o que gostava e não. Ele poderia selecionar a escola que mais lhe agradasse e não tinha pudor em dizer o que pensava, parte disso era graças a Paloma, ela havia lhe ensinado a ser assim, uma criança livre de pensamento e independente, sempre sabia enfrentar as consequências de seus erros, como quando quebrava algo, sabia que devia pedir desculpas e ver como reparar o erro.— Gio, onde você quer ir neste fim de semana? É seu primeiro fim aqui, já pensou o que quer conhecer? — disse Marco ao seu filho indagando onde levá-lo.— Quero ir ao coliseu! Podemos ir papai? — disse Gio olhando fixamente para seu papai.— Claro! Só temos que esperar a mamãe para irmos. — r

Paloma dirigiu até casa, em sua mochila tinha zelosamente guardadas, as fotografias que Massimo havia lhe dado de seu pai. Ela particularmente tinha um sorriso desenhado no rosto, hoje não havia entrado na aula, mas passou um dia fabuloso ao lado de sua prima e tio, se imaginou que assim poderiam ser um ou outro dia, além disso seu pai não havia aparecido, por isso confiava que havia conseguido despistar seus guarda-costas.Quando chegou em casa eram quase 7:00 da noite, ao entrar se deparou com sua mãe e esta ao vê-la lhe disse:— Paloma filha! Onde você andava? Fiquei te ligando e ligando, mas mandava para a caixa postal, me preocupei muito... Não faça essas coisas.— Desculpa mamãe! Não queria te preocupar, estava nas aulas e coloquei o celular no modo silencioso. — disse Paloma um pouco nervosa.— Anda Paloma, lave as mãos! Vamos jantar, trouxemos pizza! — disse seu pai da sala de televisão.— Sim deixem-me levar minha mochila para o quarto e me junto a vocês para o jantar! —

O fim de semana passou rapidamente, Marco não voltou a tocar no assunto de Massimo na frente de Paloma, ele por um momento havia perdido a compostura, mas entendeu que tudo aquilo era um plano de Massimo, então não devia descontar em sua adorada filha, isso não devia acontecer novamente.Marco chegou ao escritório do grupo Pellegrini, mas antes de entrar em seu escritório foi diretamente ao escritório do CEO, Massimo já se encontrava lá, ao ver que Marco entrava sem se anunciar, soube claramente que tudo devia ser pela saída de sábado com Paloma.— Marco neste momento estou ocupado, mas me diga, o que precisa? — disse o homem olhando para ele tranquilamente.— Massimo, acaso não fui suficientemente claro da última vez? Não quero você perto da minha filha! — disse Marco num tom irritado.— Deixe-me esclarecer algo, ela queira você ou não, ela é uma Pellegrini, é filha do seu amigo, agora é sua filha, mas por suas veias corre o sangue dos Pellegrini. — disse Massimo sem tirar os olho