244. A CASA DE VIDRO
CLARIS:Olhei para ele, desconcertada, diante da pergunta que me havia feito, já que mal nos conhecíamos e ele não deveria ter feito isso. Olhei para a estrada escura, perguntando-me para onde ele me levava. Não lhe respondi; mantive-me em silêncio até chegarmos a um belo mirante. No topo, havia uma incrível casa de cristal, que se erguia majestosa contra o céu noturno. De qualquer ângulo da casa, a cidade se estendia como um mar de luzes brilhantes abaixo de nós, enquanto o firmamento desplegava seu manto de estrelas cintilantes, tão próximas que pareciam ao alcance da mão. O ar da montanha, limpo e fresco, transportava o sutil aroma dos pinheiros que cercavam a propriedade, criando uma atmosfera quase mágica, onde o limite entre o céu e a terra parecia se difundir no horizonte.—De quem é este lugar? —perguntei enquanto observava a modern
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