237. UMA POSSIBILIDADE
KIERAN:Meus pensamentos se arremolinavam como um redemoinho enquanto tentava assimilar sua presença. Claris, depois de tanto tempo, estava ali, tão real quanto sempre. O ar parecia carregado de eletricidade que apenas nós podíamos sentir, ou pelo menos era o que eu pensava. Os murmúrios da sala se desvaneceram em um eco distante, deixando apenas o batimento crescente do meu próprio coração ressoando contra as paredes.Levantei-me de um salto e quase corri em sua direção, enquanto ela se pôs de pé, me olhando surpresa e desconcertada diante da minha ação. E eu soube, ela não se lembrava de mim ou não era ela, mas uma humana com sua imagem.— Muito prazer, Kieran Theron, ao seu serviço —me apresentei, oferecendo minha mão, que ela tomou com receio.— Claris... advogada Claris Lúmina —respondeu sem deixar de me olhar com curiosidade—. Terminaremos muito rápido. Se você já leu tudo, só precisa assinar. Depois há alguns cientistas interessados em falar com você; peço desculpas por ter per
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