Entramos no elevador, e Jean, vendo minha expressão preocupada, sorriu como se quisesse me tranquilizar:— Não se preocupe, eu sei como conquistar a simpatia dos mais velhos. Você não precisa ficar nervosa.— Quem disse que estou nervosa? — Respondi, fingindo indiferença. — Eu até preferia que minha família não gostasse de você.Assim, pensei comigo mesma, seria mais fácil terminar sem me preocupar com o que eles achariam. Esse pensamento era um pouco ingrato, eu admitia, mas as barreiras e conflitos entre nós eram tão grandes que não podia ignorar a possibilidade de um rompimento.Quando o elevador chegou e as portas se abriram, fiz questão de andar devagar, tentando ganhar tempo. Jean, no entanto, parecia determinado e me puxou pela cintura, me conduzindo para fora.Chegamos à porta da casa. Usei meu dedo para destravar a fechadura digital e entramos. Na sala, minha avó e tia Julia estavam sentadas no sofá.Ao ouvir o som da porta se abrindo, tia Julia olhou para a entrada e sorriu:
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